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A administração da Vasp informou hoje que está a avaliar a necessidade de fazer ajustamentos na distribuição diária de jornais nos distritos de Beja, Évora, Portalegre, Castelo Branco, Guarda, Viseu, Vila Real e Bragança.
Em comunicado, a Vasp refere que “atravessa, neste momento, uma situação financeira particularmente exigente, resultante da continuada quebra das vendas de imprensa e do aumento significativo dos custos operacionais, que colocam sob forte pressão a sustentabilidade da atual cobertura de distribuição de imprensa diária”.
Esta conjuntura “tem impacto direto na viabilidade da distribuição diária de imprensa em pontos de venda, sobretudo nas regiões do interior do país, obrigando a empresa a reavaliar o seu modelo operativo e logístico”, adianta a Vasp – Distribuição e Logística, no dia em que o Correio da Manhã noticia que há “oito distritos em risco de ficarem sem jornais a partir de janeiro”.
A empresa “reafirma de forma inequívoca o seu compromisso com o acesso universal à informação, entendendo-o como um pilar essencial da coesão territorial, da igualdade de oportunidades e do exercício pleno da cidadania democrática”, adiantando que “a restrição desse acesso penaliza de forma injusta as populações de territórios de baixa densidade e aprofunda as assimetrias regionais”.
Apesar deste compromisso, “e mantendo total respeito pelos acordos assumidos com editores e pontos de venda, a empresa vê-se obrigada a estudar uma revisão da atual configuração de algumas rotas de distribuição, de forma a salvaguardar a continuidade global da operação e evitar um cenário de insustentabilidade financeira que colocaria em risco a totalidade da atividade da distribuição de imprensa em Portugal”.
Face a isto, “e na ausência de soluções que assegurem a manutenção integral do serviço nos atuais moldes, a Vasp informa que se encontra a avaliar a necessidade de proceder a ajustamentos em determinadas rotas, nomeadamente nos seguintes distritos: Beja, Évora, Portalegre, Castelo Branco, Guarda, Viseu, Vila Real e Bragança”.
A Vasp sublinha que “nenhuma decisão definitiva foi ainda tomada, estando esta avaliação em curso com o objetivo de encontrar alternativas que minimizem o impacto sobre editores, pontos de venda e populações” e manifesta “total disponibilidade para continuar o diálogo construtivo com editores, entidades públicas e demais parceiros institucionais” para encontrar soluções que “permitam preservar o acesso à imprensa à população portuguesa e evitar um cenário sem precedentes em democracia”.
A presidente da câmara de Bragança defendeu, entretanto, que o Governo deve tomar medidas, impedindo uma redução da distribuição de jornais no distrito de Bragança, anunciada pela Vasp, com vista a assegurar a “informação” e “democracia”.
“É algo que não deve mesmo acontecer. Percebo que do ponto de vista financeiro e económico não seja rentável, mas há matérias em que é preciso assegurar a solidariedade territorial, o acesso à informação, que é também num garante e um pilar da democracia, e, por isso, o Estado português tem a obrigação de fazer as compensações necessárias para que esta distribuição continue a ser feita”, afirmou a autarca, Isabel Ferreira, em declarações à Lusa.