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A Capwatt vai manter a construção de uma unidade de metanol renovável em Mangualde, mas fora do âmbito do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), na sequência da reprogramação da agenda mobilizadora H2Driven, que deixou cair a fábrica inicialmente prevista para o concelho ao abrigo dos fundos comunitários.
Segundo apurou o ECO, a unidade de metanol renovável associada à H2Driven será afinal construída na Carregueira, com menor dimensão do que a inicialmente projetada, enquanto a unidade de hidrogénio verde ficará localizada na Ota, a cargo de um parceiro do consórcio. Esta reformulação implicou uma redução de 43,3 milhões de euros no financiamento previsto pelo PRR, passando a agenda a dispor de 50,16 milhões de euros.
Em declarações ao ECO, fonte oficial da Capwatt confirmou que “a unidade de metanol renovável prevista no âmbito do H2Driven foi ajustada em termos de localização e dimensão de forma a responder aos timings aplicáveis ao projeto”, sem adiantar mais detalhes.
Apesar da alteração estratégica, a empresa mantém o compromisso com Mangualde, avançando com a construção da unidade fora do quadro do PRR, por incompatibilidade de prazos com os limites temporais do programa europeu. À semelhança de outros projetos energéticos, também dificuldades ao nível do licenciamento terão contribuído para a mudança de localização.
“Sim, o projeto não abandonou Mangualde. Está vivo, ativo e a andar para a frente. E para quem insiste em acreditar que isto não passa de conversa, talvez seja altura de aceitar que o concelho cresce mesmo quando alguns preferiam que ficasse parado”, confirmou o presidente da Câmara de Mangualde, nas redes sociais, depois de críticas por parte de um movimento de Mangualde à “falha da promessa”.
A agenda H2Driven, que visa criar uma cadeia de valor do metanol renovável para a descarbonização da indústria e da mobilidade pesada, foi uma das que mais reduziu o financiamento no âmbito da reprogramação das agendas mobilizadoras. Esta revisão reflete, segundo o IAPMEI, a falta de maturidade de algumas tecnologias e a necessidade de ajustar os investimentos à evolução real do mercado.
Inicialmente liderada pela Efacec, a agenda passou para a liderança da Capwatt após a saída daquela empresa, mantendo atualmente o objetivo de desenvolver em Portugal uma cadeia de valor integrada para o metanol verde, desde a investigação até à comercialização.