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A Stellantis Mangualde vai reforçar os turnos existentes com aquilo a que se chama de “sexta noite”. O anúncio foi feito esta quarta-feira (26 de janeiro) pela antiga PSA, que pretende contratar mais 90 colaboradores.
O turno adicional irá entrar em funcionamento em maio, mas o processo de recrutamento vai arrancar já no próximo mês de fevereiro.
Em comunicado, a administração da fábrica automóvel explica que o turno adicional irá operar uma vez por semana, ao domingo à noite, e permitirá à unidade “aproximar-se da sua capacidade produtiva máxima para responder à procura crescente” dos modelos líderes no mercado europeu, tais como o Peugeot Partner, o Citroën Berlingo e o Opel Combo.
Em 2021, , representando uma subida de 4,9 por cento em comparação com 2020. O último ano foi mesmo o segundo melhor de sempre para a fábrica.
Ora, a nota da empresa refere que o aumento da produção “irá permitir a criação de novos postos de trabalho diretos e indiretos” e que o recrutamento estará aberto a “todos os candidatos que apreciem a indústria automóvel e queiram fazer parte deste projeto”.
A administração da Stellantis Mangualde, que está a assinalar o 60.º aniversário, garante também que o novo turno irá dar “um novo impulso para o emprego e para o tecido económico da região, representando um incremento importante da produção automóvel nacional”, além de salvaguardar os postos de trabalho.
“Este anúncio demonstra que a direção industrial do grupo Stellantis aposta na unidade de produção de Mangualde e nos seus parceiros, cumprindo com os seus compromissos e objetivos de competitividade, flexibilidade e qualidade”, acrescenta o comunicado do grupo do setor automóvel.
Contratações são “um bom sinal”, mas turno deixa operários apreensivos
Em declarações ao Jornal do Centro, o porta-voz da Comissão de Trabalhadores da Stellantis Mangualde, António Silva, considera que as novas contratações são um “bom sinal”.
“O que a empresa nos avisou é que, para contratar, tem de acabar o lay-off. Daí já é um sinal positivo”, diz acrescentando que a administração falou “da possibilidade da criação de um turno de fim de semana”.
Ainda assim, o anúncio deste turno adicional de produção está a deixar os operários apreensivos. António Silva diz que a CT ainda não tem nenhuma informação sobre a sexta noite. “Não sabemos se isto porventura vai mexer com o horário das pessoas e o que é pretendido. Não temos conhecimento de rigorosamente nada desta situação”, acrescenta.
A CT da Stellantis garante que vai aguardar novas reuniões com a administração da fábrica para prestar esclarecimentos. “Esperamos bem que sim e que essas reuniões nos deem tempo para a gente poder ver a legalidade de todas estas situações”, afirma António Silva.