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Moimenta da Beira vai implementar 29 canhões antigranizo, que deverão ser instalados já durante os próximos meses de abril e maio. A autarquia assinou um protocolo de colaboração com a Associação de Fruticultores da Beira Távora, “com vista à melhor solução tecnológica” para combater uma das principais causas “dos elevados estragos nos pomares do concelho”.
O projeto será implementado “de forma faseada” e o objetivo é “preencher todo o território onde tenha área frutícola com essa proteção”, disse ao Jornal do Centro Paulo Figueiredo, presidente da Câmara Municipal de Moimenta da Beira.
O autarca sublinhou que o flagelo do granizo “coloca em causa quer a rentabilidade económica do concelho, quer dos próprios empresários”.
“Quer a maça quer a uva são predominantes no nosso concelho e nos últimos anos temos sido muito fustigados com o granizo. O que está aqui em causa é nós querermos combater esse flagelo. Aderimos ao projeto e vamos preencher todo o nosso território”, disse.
Na assinatura do protocolo de colaboração marcaram presença, além do autarca de Moimenta da Beira, o presidente da Associação de Fruticultores da Beira Távora, José Francisco Oliva Teles.
O canhão antigranizo é um dispositivo que interrompe a formação do granizo, por ondas de choque. Uma mistura explosiva de oxigénio e gás de acetileno é inflamado na câmara inferior do aparelho e, à medida que a explosão passa através da garganta e para dentro do cone, desenvolve uma onda de choque, que em seguida se desloca à velocidade do som, atingindo rapidamente as camadas mais altas da atmosfera, zona onde se forma o granizo, interrompendo assim a sua formação.
Este sistema também já foi instalado em Armamar, concelho que espera implementar dezenas de torres antigranizo.