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Viseu: Unidade de Saúde Familiar da Rua das Bocas continua ‘às moscas’

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 Viseu: Unidade de Saúde Familiar da Rua das Bocas continua ‘às moscas’ - Jornal do Centro
29.06.22
fotografia: Jornal do Centro
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 Viseu: Unidade de Saúde Familiar da Rua das Bocas continua ‘às moscas’ - Jornal do Centro
29.06.22
Fotografia: Jornal do Centro
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 Viseu: Unidade de Saúde Familiar da Rua das Bocas continua ‘às moscas’ - Jornal do Centro

O presidente da Câmara de Viseu voltou esta quarta-feira (29 de junho) a lamentar que a Unidade de Saúde Familiar (USF) da Rua das Bocas continue sem funcionar, apesar de o edifício estar pronto há mais de meio ano.

As obras de recuperação do imóvel, que data do século XVII, custaram 2,5 milhões de euros. A unidade está toda equipada e só falta apenas a ligação da eletricidade e a entrada em funcionamento. Além disso, também há falta de algum pessoal para pôr a unidade a funcionar.

Após a visita que fez às instalações, Fernando Ruas não esconde o desagrado por o espaço continuar fechado, recordando que o imóvel “merecia ser requalificado” e mereceu um elevado investimento da autarquia.

“Foi adquirido por um valor substantivo e foi requalificado também por um valor extremamente elevado com todos os cuidados e estudos, nomeadamente no aspeto arqueológico. Foi tudo salvaguardado, Nova Unidade de Saúde Familiar em Viseu aguarda meios humanos para abrir portas e estamos à espera desde 1 de janeiro que o edifício seja ocupado”, disse.

O autarca lembrou que a nova USF iria servir um total de 18 mil utentes, ajudando “na melhoria da saúde das pessoas do centro histórico, que se deslocariam com mais facilidade” para a valência.

Fernando Ruas exigiu, por isso, uma reabertura rápida da unidade. “Estamos à espera que as estruturas da Saúde ocupem este equipamento, que está extremamente bem equipado e que aguarda pelos doentes que, se calhar, também aguardam impacientemente que entre em laboração”, afirmou.

O presidente da Câmara disse ainda que não conseguiu obter “respostas positivas” nem da tutela, nem de outras entidades como a Administração Regional de Saúde do Centro e o Agrupamento de Centros de Saúde Dão Lafões. “Às vezes, não dizem nada. A última coisa que aqui chegou foi que havia falta de assistentes técnicos. Foi apenas isso, mas isso deveria ter sido previsto com antecedência”, acrescentou.

Em resposta ao Jornal do Centro, a ARS Centro garantiu que a abertura da nova USF “está dependente da criação e reforço de recursos humanos, nomeadamente médicos e pessoal administrativo, no ACES Dão Lafões”, de modo a não recorrer à deslocalização de pessoal vindo de outras unidades de saúde da região, colocando assim em risco o normal funcionamento dos serviços.

A administração regional assegurou também que está a fazer “todos os esforços para que sejam disponibilizadas as vagas necessárias” para abrir a nova unidade “o mais breve possível, de forma a garantir mais e melhores cuidados de saúde na região sem colocar em risco a prestação desses mesmos cuidados noutras unidades”.

USF não abre, mas sindicatos vão fazer “inauguração simbólica”
Entretanto, a União dos Sindicatos de Viseu vai fazer na manhã de quinta-feira (dia 30) uma inauguração simbólica da USF das Bocas. A iniciativa acontece no âmbito de uma ação em defesa do Serviço Nacional de Saúde, promovida pela CGTP.

Ao Jornal do Centro, o sindicalista Francisco Almeida justifica a realização da inauguração simbólica com a falta de profissionais para abrir a USF.

“Aquela unidade está pronta, tem médicos, tem enfermeiros, mas não abre porque faltam quatro trabalhadores administrativos para poder funcionar. E vamos fazer a inauguração simbólica, vamos deixar um cartaz e dizer que inauguramos, mas não abre porque faltam trabalhadores”, sublinhou.

Além da inauguração, a União dos Sindicatos vai ainda chamar a atenção para outro problema. Francisco Almeida acusou o Governo de não querer investir na saúde e disse que há unidades que vão ficar com menos profissionais por causa da nova infraestrutura da Rua das Bocas.

“Para cobrir a cabeça, destapam-se os pés. Como o Governo não quer gastar dinheiro na saúde, os médicos e os enfermeiros que vão para lá trabalhar saem de outras unidades. Aquela unidade passará a funcionar um dia destes, não sabemos quando, mas outra algures na zona ficou com menos um médico e outra ficou com menos um enfermeiro”, disse o sindicalista.

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