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Devido à passagem da tempestade Danielle, que trouxe de volta a chuva à região, a Adega Cooperativa de Silgueiros, em Viseu, decidiu suspender a receção das uvas dos seus associados.
“Suspendemos a receção até amanhã, quarta-feira, mas como começámos cedo a vindima, iniciámos na terça-feira passada, já adiantamos bastante a campanha”, referiu Fernando Figueiredo, presidente da Adega de Silgueiros, acrescentando que a organização de produtores já recebeu 1,5 milhões de quilos de uvas.
Segundo o dirigente, os viticultores que quiserem podem deixar os cachos na adega, ainda que não aconselhe que nestes dias de chuva se proceda à vindima.
“É natural que esta chuva crie mais problemas às castas mais temporãs, a jaen e a alfrocheiro. A chuva faz com que as uvas mais maduras apodreçam”, explica, salientando que devido à precipitação a “qualidade do vinho é fraca e o grau muito baixo”.
Já as castas touriga nacional são mais resistentes, não se prevendo que haja “um impacto tão grande”.
A Adega de Mangualde ainda não começou a receber uvas. Já em Penalva do Castelo, a adega local continua a trabalhar. O presidente da instituição, José Frias Clemente, afirma que a “chuva não está a fazer nada bem” às videiras.
“Estamos a vindimar normalmente. Não é assim tanta chuva, é uma chuva miudinha e não torrencial, como a meteorologia esperava, se continuar assim a chuva não faz nada bem, mas não está a prejudicar grandemente, ao contrário do que estávamos à espera”, refere.
Na região do Távora a vindima deve começar amanhã, ainda que o presidente da Cooperativa Agrícola do Távora não aconselhe os produtores a arrancarem com a apanha das uvas por causa da chuva.
“A vindima devia começar amanhã, quarta-feira, mas pode ser adiada devido ao mau tempo, ainda assim a decisão final cabe aos produtores de vinho”, adianta João Silva.
O dirigente acredita que a precipitação que deve cair até quinta-feira na região até pode ser “positiva”. “Ainda é cedo para avaliar se a chuva vai trazer problemas”, conclui.