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População de Lageosa do Dão contra saída do padre Raimundo

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 População de Lageosa do Dão contra saída do padre Raimundo - Jornal do Centro
13.08.23
fotografia: Jornal do Centro
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 População de Lageosa do Dão contra saída do padre Raimundo - Jornal do Centro
13.08.23
Fotografia: Jornal do Centro
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 População de Lageosa do Dão contra saída do padre Raimundo - Jornal do Centro

Os fiéis da paróquia de Lageosa do Dão manifestaram-se esta manhã antes da missa para impedir a saída do padre que cessa funções no final do mês. A diocese de Viseu anunciou que não renova o contrato com o padre Raimundo Araújo que chegou há quase quatro anos há paróquia, vindo do Brasil.

Depois de vários pedidos sem resposta, abaixos-assinados e reuniões entre a diocese e os paroquianos, os féis juntaram-se à porta da Igreja na hora da celebração da missa, empunhando cartazes onde se podia ler que “o povo precisa do sacerdote” ou “ouçam a fé”.

A população tece elogios ao trabalho do padre que, dizem, é “muito ativo e dinâmico”.

“Ele mobiliza os jovens e as crianças para a Igreja como nunca se viu”, conta uma das paroquianas que diz não entender a posição do bispo de Viseu.

Todos concordam que o trabalho do sacerdote é diferente, “tem uma maneira diferente de celebrar a missa e nem se dá conta que o tempo passa. É alegre”, relatam.

Os paroquianos pedem ao bispo que encontre forma de deixar ficar o padre Raimundo porque, mesmo que venha outro, “não será a mesma coisa”. “Ele tem feito um trabalho aqui com os jovens e as crianças, mas que precisa ser continuado. Se for embora muitos vão afastar-se”, lamentam.

A população afirma mesmo estar disponível para pagar o salário do padre, se for necessário.

Já o padre Raimundo que chegou inicialmente por um convénio de três anos, diz que não se importava de ficar, até porque a Igreja precisa de renovação.

O padre Raimundo Ferreira Araújo chegou a Portugal em 2020. Natural de Assares, no estado do Ceará, no nordeste do Brasil, foi viver e trabalhar para Viseu após ter recebido um convite de um primo, Edson Bantim, também ele sacerdote, que estava a trabalhar na diocese viseense e que precisava de regressar ao país natal.

“Na altura, estava para terminar o mestrado em Teologia Moral na Gregoriana, em Roma. Depois disso, falei com o meu bispo do Brasil sobre essa proposta missionária, que achou por bem enviar-me para ajudar na desafiadora missão aqui em Portugal”, referiu no ano passado quando o Jornal do Centro o entrevistou em Lageosa do Dão. Disse, ainda, ter tido autorização para ficar no nosso país pelo período de três anos.

Antes de Portugal, o padre Raimundo viveu cinco anos em Roma e já passou por mais de 20 países sempre com a mesma missão: a da fé. A mesma que, agora, os paroquianos de Lageosa do Dão têm para continuarem com o sacerdote a liderar a paróquia.

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