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Trabalhar pró Zuckerberg e sinalização barata

 Trabalhar pró Zuckerberg e sinalização barata - Jornal do Centro
10.08.24
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 Trabalhar pró Zuckerberg e sinalização barata - Jornal do Centro

por
Joaquim Alexandre Rodrigues

1. “Dez Argumentos Para Apagar Já As Contas Nas Redes Sociais” é um livro de Jaron Lanier, um engenheiro informático que conhece por dentro a forma com funcionam as Big-Tech (Google, Apple, Facebook, X/Twitter, Microsoft, …), empresas que sabem mais da nossa vida do que nós próprios.
Jaron, um homem polifacetado e muito inteligente, numa centena e meia de páginas escritas com clareza e bom-humor, explica-nos como os mamutes tecnológicos nos polarizam, nos põem uns contra os outros, nos reconfiguram as emoções e os comportamentos através de algoritmos desenhados em função dos interesses dos anunciantes.
A leitura deste livro, editado em 2023 pela Ideias de Ler, é muito importante para percebermos o que as plataformas online estão a fazer às pessoas e às democracias.

Esta semana fiz uma publicação “indignada” no Facebook sobre um combate muito desequilibrado de boxe feminino nos Jogos Olímpicos.
Foi um erro de palmatória, muito raro em mim. Imediatamente, o algoritmo do FB que, conforme Jaron Lanier explica, precisa das pessoas engalfinhadas umas nas outras, começou a entregar aquilo a grande velocidade aos meus “amigos” daquela rede. Resultado: ferveram comentários de especialistas instantâneos em todo o tipo de androginias, réplica praqui, tréplica prali, quando me dei conta estive um dia às voltas com aquele post, isto é, estive um dia a vender anúncios em benefício do sr. Zuckerberg.

2. Costuma chamar-se “sinalização barata” ao uso de “looks” pouco convencionais para mostrar uma atitude de desafio às autoridades que é mais cosmética do que outra coisa. É o caso, por exemplo, dos “cabeças-rapadas” ou da “esquerda-caviar”.
Há também quem use esta “sinalização barata” não como signo confrontacional mas como o contrário disso. Quando fundaram as suas empresas, os agora giga-milionários de Silicon Valley vestiam “casual”, cultivavam a imagem de gajos porreiros, prafrentex. Com isso, conseguiram que o seu rentismo monopolista tivesse passado entre os pingos da chuva.
Aquelas criaturas não são “cool”. São implacáveis. Acumularam demasiado poder. Fogem aos impostos. Têm que ser postas na ordem.

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