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Isenção das taxas municipais em Castro Daire para reconstrução de edifícios afetados pelos incêndios

Esta é uma medida que pretende apoiar aqueles que foram afetados por esta tragédia e que ao mesmo tempo pretende fomentar uma rápida recuperação do património, anunciou a autarquia

 Isenção das taxas municipais em Castro Daire para reconstrução de edifícios afetados pelos incêndios - Jornal do Centro
02.10.24
fotografia: Jornal do Centro
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 Isenção das taxas municipais em Castro Daire para reconstrução de edifícios afetados pelos incêndios - Jornal do Centro
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Fotografia: Jornal do Centro
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 Isenção das taxas municipais em Castro Daire para reconstrução de edifícios afetados pelos incêndios - Jornal do Centro

O Município de Castro Daire aprovou, em sessão da Assembleia Municipal, a isenção das taxas municipais para a reconstrução e reabilitação dos edifícios e infraestruturas afetadas pelos recentes incêndios. Trata-se, segundo a autarquia, de “mais uma medida de apoio aos lesados dos recentes incêndios que atingiram o nosso concelho”.

“Esta é mais uma medida que pretende apoiar aqueles que foram afetados por esta tragédia e que ao mesmo tempo pretende fomentar uma rápida recuperação do património e do potencial produtivo que todos queremos ver rapidamente restabelecidos”, refere, ainda, a autarquia que já tinha anunciado isentar o pagamento do serviço de água em setembro nas localidades do concelho que foram afetadas pelos recentes incêndios. 

A autarquia justificou a decisão face aos “problemas, danos e prejuízos que os recentes e devastadores incêndios causaram” no território do município.

“A população na sua generalidade envolveu-se na luta contra as chamas, dando um inestimável contributo para a defesa de pessoas e bens. Desta forma, todos os consumidores das aldeias atingidas pelos incêndios vão estar isentos do pagamento do consumo de água referente ao mês de setembro”, justificou. 

Os incêndios florestais consumiram, entre os dias 15 e 20 de setembro, cerca de 135.000 hectares, totalizando este ano a área ardida em Portugal quase 147.000 hectares, a terceira maior da década, segundo o sistema europeu Copernicus. Sete pessoas morreram e 177 ficaram feridas devido aos incêndios que atingiram, sobretudo, as regiões Norte e Centro do país e destruíram dezenas de casas. A Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil contabilizou oficialmente cinco mortos nos fogos.

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