chuva nuvens tempo rossio viseu
PSP
apresentação jubileu educação cristã viseu
arrendar casa
janela casa edifício fundo ambiental
Estate agent with potential buyers in front of residential house

A motivação é manter viva a arte da olaria de Molelos com…

09.05.25

A taróloga Micaela Souto Moura traz as previsões do Tarot, na semana…

05.05.25
rio criz tondela poluição
Tondela_CM_Manuel_Veiga 2
clemente alves candidato cdu lamego
Chefs Inês Beja e Diogo Rocha na ativação Academia dos Segredos Gastronómicos de Viseu Dão Lafões web
cm-penedono-turismo-patrimonio-arqueologico-Dolmen-da-Capela-de-Nossa-Senhora-do-Monte--Penela-da-Beira-
tintol e traçadinho
Home » Notícias » Colunistas » A seca agrava a situação na agricultura

A seca agrava a situação na agricultura

 A seca agrava a situação na agricultura - Jornal do Centro
26.05.23
partilhar

A seca prolongada que se tem verificado, nos últimos anos, tem agravado as dificuldades da nossa agricultura e dos nossos agricultores.
Na região do Douro, nos últimos dez anos, segundo estudos divulgados, houve uma quebra de pluviosidade de cerca de 15%, em relação à década anterior.
O povo da nossa região sempre se confrontou com a falta de água para a agricultura e muitas vezes para o consumo doméstico. Contudo, as grandes transformações verificadas na nossa agricultura, nas últimas décadas, com a sua mecanização e modernização contribuíram também para aumentar a área de cultivo de regadio, principalmente da maçã.

Hoje, Armamar é um dos maiores municípios do país produtor de maçã, produz mais de 75.000 toneladas anuais. A produção de maçã tornou-se um dos principais rendimentos dos nossos agricultores. Maçã, vinho, cereja, azeite, castanha, vaga de sabugueiro tornaram-se os principais produtos da nossa região e as mais importantes actividades económicas.
A capacidade produtiva dos nossos agricultores está muito ligada à possibilidade de obterem água para regarem os seus pomares, todavia com o agravamento da seca aumentaram as dificuldades e as preocupações dos agricultores sobre o seu futuro.

A diminuição da pluviosidade e a falta de uma política eficaz que minimize os efeitos da seca contribuem para possíveis futuros constrangimentos.
Verificamos a falta de pequenas barragens e charcas que permitam reter e armazenar a água das chuvas que ainda vão caindo durante o Outono, Inverno e Primavera, para poderem ser aproveitadas nos terrenos agrícolas durante os períodos necessários para o desenvolvimento das plantas e seus frutos.
Quase toda a água das chuvas que corre nos nossos rios e ribeiros, que poderia aumentar e melhorar a qualidade da produção, vai para o mar sem que se faça o mínimo proveito da mesma.

As respostas dos governos para solucionar estes problemas têm sido poucas.
Várias propostas para criar mais barragens, para aumentar a capacidade de armazenamento das águas, indispensável para melhorar e aumentar a área de cultivo de regadio, na discussão e votação do Orçamento de Estado, para 2023, na Assembleia da República, foram rejeitadas pelo Partido Socialista (PS). Outras planeadas e aprovadas aguardam a execução das suas obras há bastantes anos.

A actual situação exige medidas de apoio à reposição e aumento da capacidade produtiva dos nossos agricultores.
É necessário construir mais barragens, mais charcas e apoiar e melhorar os regadios tradicionais que são essenciais para a sobrevivência da agricultura familiar, para melhorar os rendimentos dos nossos agricultores e contribuir para o aumento da produção nacional.

 A seca agrava a situação na agricultura - Jornal do Centro

Jornal do Centro

pub
 A seca agrava a situação na agricultura - Jornal do Centro

Colunistas

Procurar