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Autárquicas Novo presidente da Câmara de Viseu rejeita acordos para gerir concelho e aposta em diálogo
Delegado à mesa de voto consulta a lista de eleitores para a Câmara Municipal do Porto, 12 de outubro de 2025. Decorrem este domingo as eleições autárquicas em Portugal onde mais de 9,3 milhões de eleitores podem votar. Os eleitores vão escolher os órgãos dirigentes das 308 Câmaras Municipais, 308 Assembleias Municipais e 3.221 Assembleias de Freguesia, pelo que há três boletins de voto. MANUEL FERNANDO ARAÚJO/LUSA
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Abril outra vez

 Abril outra vez
04.04.22
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 Abril outra vez

O mês arranca com início de funções do novo governo PS, que para gáudio do senhores do dinheiro, é um executivo sem amarras e constrangimentos pronto para aplicar a sua opção de classe e retomar os caminhos à direita nas suas linhas políticas, económicas e laborais. É bem certo que sabemos já que não há direitos e avanços que caiam do céu e é pela luta que se vai lá, sobretudo olhando ao actual momento político do país. A bancada do PCP não perdeu tempo e com o principiar dos trabalhos parlamentares apresentou as primeiras propostas para dar resposta ao aumento generalizado do custo de vida; resposta esta que passa pelo aumento geral dos salários, o aumento do Salário Mínimo Nacional, a valorização das carreiras na Administração Pública e no sector privado, a reposição dos valores de pagamento do trabalho suplementar (ao período pré-Troika), o reforço dos direitos dos trabalhadores no regime de trabalho nocturno e por turnos e o fim da caducidade da contratação colectiva.

O PCP fará seguramente o melhor uso da ferramenta parlamentar que dispõe, mas não abdicará da luta e da reivindicação em favor dos trabalhadores onde seja ela necessária. Assim foi no dia 23 de Março à porta da empresa Brintons em layoff desde 2020, onde se manifestou solidariedade com estes trabalhadores, que procuram defender os seus postos de trabalho, lutando para impedir a saída de equipamento da empresa. Assim foi também no 31 de Março onde os jovens trabalhadores saíram à rua numa manifestação em Lisboa, exigindo um futuro digno e com estabilidade. Assim será também nas próximas datas comemorativas, como o da Revolução dos Cravos, 25 de Abril e o Dia do Trabalhador, 1 de Maio, onde sem esquecer o júbilo democrático não se deixará cair o momento de luta que se impõe, tanto no distrito como no país.

O momento económico particularmente sensível deve ter à sua altura um governo que lhe dê resposta de forma decidida em favor do povo português e dos seus trabalhadores, que bem se lembra dos caminhos que tomam os governos maioritários socialistas. Unidade e luta, através da organização político-partidária e sindical serão certamente o fiel da balança que determinará que os problemas com os quais os portugueses se confrontam encontram resposta.
Abril é mês de luta, Abril é mais futuro!

 Abril outra vez

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