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Académico na Primeira Divisão: o “colinho” a quem marcou o golo da vitória

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 Académico na Primeira Divisão: o “colinho” a quem marcou o golo da vitória - Jornal do Centro
15.06.24
fotografia: Jornal do Centro
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 Académico na Primeira Divisão: o “colinho” a quem marcou o golo da vitória - Jornal do Centro
15.06.24
Fotografia: Jornal do Centro
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 Académico na Primeira Divisão: o “colinho” a quem marcou o golo da vitória - Jornal do Centro
Há dois momentos que marcam a história dos 110 anos do Académico de Viseu Futebol Clube e que podem ser vistos na exposição que assinala a efeméride na Casa da Ribeira até 31 de agosto. O primeiro, ainda nos anos 20, que indica que o Clube chamou-se União Académica de Viseu, algo só agora descoberto na pesquisa efetuada sobre a história do clube. O segundo está representado por uma fotografia onde se vêm os jogadores a pegarem ao colo o colega “Rámon”, o jogador que em 1980 marcou o golo que levou a equipa, pela segunda vez, à 1.ª Divisão. “Rámon” é, na realidade Manuel Claudino da Silva, o brasileiro que chegou a Viseu na época de 1977/1978. A pegar nele estava Rodrigo Moura, atleta e treinador de Viseu. Os dois voltaram a estar juntos nesta conversa com o Jornal do Centro para falar com o mesmo fervor daquele momento histórico em que o Académico ganhou ao Lusitano CG por 1-0, quando foi disputada a Liguilha. “Foi uma coisa incomparável. Antigamente o Académico, e hoje também, era o clube mais representativo da Beira Alta. Muitos dos adeptos eram ferrenhos, alguns até chegavam a chorar quando nós perdíamos os jogos. Era um clube mesmo querido”, conta “Rámon”. A seu lado, Rodrigo Moura lembra que esteve em todas as subidas e nos jogos da Liguilha (como nesta altura subiam quatro equipas à I Divisão, era necessária uma Liguilha com os outros segundos classificados). “Chegávamos ao final da época e era mais uma Liguilha”, descreve, enquanto lança o sorriso e encolhe os ombros. A subida à Primeira Divisão em 1980 e o momento vivido na fotografia foi, para Rodrigo Moura, a demonstração da alegria depois de um ano que tinha sido “dificílimo”, não só no campo desportivo mas por tudo aquilo que afetava o Académico, nomeadamente atrasos nos vencimentos. Entre subidas e manutenções, há muitas histórias que ambos os jogadores gostam de partilhar, como aquela em que na Nazaré, os academistas acabaram por vencer e assim manter-se na Primeira Liga. “Ouvi mais tiros do que quando estive no Ultramar”, diz Rodrigo Moura, recordando que nessa altura houve elementos da equipa que tiveram de ir ao Hospital. “Quando chegámos a Viseu já eram altas horas da madrugada, nem assistimos aos festejos. Aliás, já tinha sido assim quando subimos pela primeira vez. Quando chegámos de Lordelo (jogo em que o Académico empatou 1-1) já eram cinco da manhã e a festa já tinha sido feita”, lamenta. Mesmo passando por outros clubes, o Académico de Viseu mantém-se “no coração” destes dois jogadores. Se “Rámon” acredita que a sua chegada ao Académico foi uma profecia, Rodrigo Moura não teve outra hipótese que a não ser academista. “O meu primeiro clube do Brasil que me profissionalizou é de 1914 e o meu primeiro clube em Portugal foi o Académico de Viseu, onde estive quatro épocas. Passei pelo Nacional da Madeira e Coimbra, mas voltei sempre ao Académico. Eu amo esse clube”, confessa. Também a ligação de Rodrigo Moura ao clube começou bem cedo. “Tinha 15 anos e queria jogar futebol. O meu amigo João Basto tinha ido para o Lusitano e eu cheguei a casa e disse que também gostava de ir jogar a bola para lá. O meu avó só levantou a mão e eu nem mais pensei outra coisa senão representar o Académico”, recorda. O avô era dirigente e “adepto ferrenho”. Da Primeira Guerra ao novo milénio Uma das maiores descobertas durante a pesquisa para a exposição que agora pode ser vista na Casa da Ribeira é um documento do José Alves Madeira, figura importante do atletismo, sobre uma das designações do clube que até agora ninguém se lembrava. Conforme se pode ver na cronologia desenhada numa das paredes, a fundação do clube dá-se em 1914 com o nome Sport Clube Académico. Assim ficou nos primeiros quatro anos de vida, mudando depois para Académico Futebol Clube. Entre 1923 e 1926 (altura da ditadura militar de Gomes da Costa), a designação passou a ser União Académica de Viseu. A partir de 1927 o nome passa a ser de Clube Académico de Futebol. No ano a seguir é inaugurado o Estádio do Fontelo e em 1930 a equipa sénior é campeã distrital. Este nome irá permanecer até este século, altura em que em 2006 há uma “refundação” com o clube a chamar-se, até aos dias de hoje, de Académico de Viseu Futebol Clube. Pelas paredes da Casa da Ribeira há mais para ver. Ali está um espaço de homenagem dedicado à memória dos dirigentes António Albino e José Cabido, assim como o nome – mais de mil – de todos os jogadores da equipa sénior . Há taças para ver, o equipamento que “Rámon” usou em 1980 e até poemas dedicados ao Académico. Também estão palavras para o futuro deixadas pelo atual presidente e que resume o caminho que o clube quer fazer. “Recebemos para esta exposição muitas coisas de antigos jogadores, antigos adeptos e dirigentes”, esclarece gabinete de comunicação do Académico. Homenagens As comemorações dos 110 anos continuam este fim de semana com a realização de uma gala que o clube diz que serve de “celebração e que evoca passado, presente e futuro”. Pedro Proença, presidente da Liga de Clubes, é um dos convidados confirmados no evento marcado para dia 16 de junho, a partir das 17h30, no Teatro Viriato. A Federação Portuguesa de Futebol também se fará representar, tal como diversos clubes da I e II Liga, entre outras individualidades e entidades oficiais. Nesta gala, serão atribuídos prémios aos atletas que se destacaram no último ano com o emblema do Académico de Viseu, mas também haverá lugar a homenagens aos que, ao longo dos tempos “têm pautado a sua vida em dedicação e esforço por Viseu, pela região e, naturalmente, pelo centenário clube”. Em paralelo, a partir das 18h00 irá também decorrer o Arraial do Académico, evento pensado para toda a comunidade de Viseu, onde haverá espaço para jogos tradicionais, uma fan zone, vários concertos, espaços de street food e porco no espeto gratuito. Irá realizar-se no Jardim Sensorial de Santo António e tem atuações garantidas do grupo Zés Pereiras, do DJ The Boss e DJ Victor Pirez.
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