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O presidente da Câmara Municipal de Lamego garantiu que apesar das dificuldades financeiras da APITIL (Associação Pela Infância e Terceira Idade de Lamego) está assegurada a continuidade dos serviços prestados à comunidade.
A Associação – Instituição Particular de Solidariedade Social (IPSS) – tem vivido, ao longo dos anos, uma situação financeira difícil que se tem agravado.
Ao que o Jornal do Centro conseguiu apurar, há salários em atraso e o Tribunal poderá decretar em breve a sua insolvência.
A situação tem levado o município e a direção da Segurança Social a encontrar uma solução, já com várias reuniões realizadas no sentido de garantir a manutenção das respostas sociais dedicadas à terceira idade e à infância e a continuidade dos postos de trabalho.
“Temos algumas soluções em cima da mesa, embora ainda não estejam consolidadas. Aquilo que está previsto é que, caso a instituição em causa se veja impossibilitada de continuar a executar os protocolos que mantém com a Segurança Social, esses acordos sejam transferidos para outras IPSS do concelho, que possuem condições para dar continuidade aos serviços”, afirmou Francisco Lopes, autarca de Lamego.
O presidente lamentou a situação vivida pela instituição, que conta com quase 50 anos de atividade, sublinhando o papel relevante que desempenhou ao longo das últimas décadas. “É uma pena, porque é uma instituição com história, que sempre prestou um serviço de excelência nas áreas de apoio à infância e à inclusão social. Mas enfrenta, neste momento, problemas financeiros acumulados muito graves”, lamentou.
Quanto à possibilidade de insolvência, o autarca esclareceu que essa decisão cabe ao Tribunal, mas que, independentemente disso, a prioridade será assegurar que não haja qualquer interrupção na prestação dos serviços sociais à população. “Se houver insolvência, a instituição será dissolvida mais tarde ou mais cedo. No entanto, estamos a trabalhar em alternativas, nomeadamente a possibilidade de a própria instituição transferir os protocolos para outras entidades indicadas pela Segurança Social, antes de qualquer decisão judicial”, reforçou.
“Todos os utentes com protocolo serão transferidos para outras instituições. Quanto aos que não tenham esse protocolo, se existirem, poderão ser acolhidos noutras instituições, incluindo privadas”, assegurou.
Não foi possível contactar a direção da APITIL.
O Município de Lamego garante que as atuais valências de centro de dia e apoio domiciliário, em funcionamento no Solar Pinheiro de Aragão, e da creche e jardim de infância, em funcionamento no Bairro de Alvoraçães, continuarão a ser prestadas diariamente aos utentes.