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A antiga sede da Junta de Freguesia do Coração de Jesus, em Viseu, é a casa da nova Associação “Portugal AVC – União de Sobreviventes, Familiares e Amigos”. Um grupo que quer trabalhar e dar apoio a vítimas de acidentes vasculares cerebrais.
O presidente da Associação, António Conceição, salienta o papel importante que os associados vão desempenhar no auxílio ao doente, nomeadamente no aspecto de integração. “Estamos disponíveis para atender e ouvir e ajudar a promover o encontro entre pessoas com problemas semelhantes para que o AVC não seja um cessar da vida, mas sim um continuar da vida”, explica.
A Portugal AVC é a única associação de sobreviventes de AVC, em todo o país, classificada como Organização Não Governamental de Pessoas com Deficiência e Associação de Defesa dos Utentes em Saúde de âmbito nacional.
Tem como missão principal contribuir para a resposta às necessidades sentidas pelos doentes sobreviventes de AVC, seus familiares e cuidadores, mas também a promoção e participação em iniciativas que visem contribuir para a prevenção do AVC e suas consequências.
Fundada há cinco anos, tem vindo a concretizar alguns dos objetivos que assumiu como prioritários, que começa logo pela informação prestada, de forma simples mas rigorosa, e que vai da prevenção, o que é um AVC e que sequelas pode trazer, a reabilitação, os direitos de quem vê a sua vida condicionada, e outros aspetos.
“Papel muito importante é da ajuda mútua prestada, como contributo para dar resposta a quem sofre um AVC, quer em resposta a solicitações e questões, da mais diversa índole, que diariamente chegam de todo o país, seja por telefone, email, ou através do site e redes sociais, quer também através dos Grupos de Ajuda Mútua de Sobreviventes de AVC – iniciativa que nasceu e está muito viva em Viseu (à primeira 4ª feira de cada mês, às 14,30 h, no Hospital de S. Teotónio), e deu origem já a mais de uma dezena de grupos, que atualmente existem do Minho ao Algarve e Madeira”, salienta ainda António Conceição.
“A abertura deste espaço, é o concretizar de um anseio já com alguns anos, entretanto dificultado também pela pandemia, e que só agora foi possível, graças à colaboração da Freguesia de Viseu, que tem sido inexcedível no proporcionar-nos condições de trabalho”, refere. Porque, “se bem que o atendimento acontece no âmbito nacional, era fundamental poder prestar este apoio a quem nos procura, e prefere a forma presencial, pelo menos na região de Viseu”, acrescenta.
O Acidente Vascular Cerebral (AVC) é a principal causa de morte e de incapacidade em Portugal, com perto de 25 mil episódios por ano.