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O Bloco de Esquerda apresenta-se às eleições autárquicas no concelho de Viseu apenas com candidatura à Assembleia Municipal e às freguesias de Viseu, São João de Lourosa, Rio de Loba, Abraveses e União de Freguesias de Repeses e São Salvador, anunciou a Comissão Coordenadora Distrital de Viseu do Bloco de Esquerda que entregou esta tarde as listas às autárquicas de 12 de outubro no Tribunal de Viseu.
De fora fica a corrida à Câmara de Viseu que o partido justifica com a vontade de “reforçar” outros órgãos autárquicos onde “há mais escrutínio”.
Fátima Teles é o nome proposto pelo BE para encabeçar a lista à Assembleia Municipal que conta com mais com 57 elementos , o máximo permitido, entre efectivos e suplentes, juntamente com candidaturas a cinco Assembleias de Freguesia.
“Não ignoramos o panorama político local, marcado por uma forte polarização em torno de quem será o próximo presidente da câmara. Sabemos como esta divisão empobrece o debate democrático e fragiliza a autonomia dos diferentes órgãos autárquicos. Perante este cenário, assumimos uma escolha clara: reforçar o papel central da Assembleia Municipal e das Assembleias de Freguesia. É aí que a democracia local pode ser revitalizada, dando voz direta às populações e garantindo maior escrutínio das decisões do executivo”, lê-se na nota envida pelo BE.
O partido diz estar “empenhado” na convergência com outros partidos de esquerda para “a construção de um concelho mais vivo, participativo e democrático”, abrindo as listas do BE a independentes e a eleitores de várias sensibilidades políticas de esquerda e do centro-esquerda.
Para a candidata à AM, este órgão é onde as “decisões são escrutinadas e que se constrói um município mais justo e participativo”
Há quatro anos, o Bloco concorreu com Manuela Antunes e obteve 2,01 por cento (1.051 votos) e elegeu um elemento para a Assembleia Municipal. “A Assembleia Municipal é o órgão deliberativo e fiscalizador da câmara que pode assumir um papel de contra-poder do executivo, que com a atual hegemonia, se comporta de forma autocrática”, reforça a Comissão Coordenadora.
Para os responsáveis, o Bloco apresenta-se onde “já demonstrou capacidade de fazer a diferença, mas onde a falta de transparência continua a ser regra”.
“Em Viseu, a maioria não está aberta ao diálogo e mantém os órgãos opacos. Mesmo com a inclusão, em regimento, da transmissão online das Assembleias Municipais, esta nunca aconteceu. As reuniões continuam fechadas à maioria da população que não consegue dispensar um dia de semana da sua vida para participar presencialmente, deixando a informação do que acontece dentro de porta para as atas que só são divulgadas meses depois. Uma Assembleia Municipal onde há uma força política (Chega) que deixou pura e simplesmente de aparecer, sem que maioria da população saiba”, apontam os bloquistas que recordam que nos órgãos autárquicos onde estão representados “nunca nenhuma questão ficou por levantar”.
Para as eleições autárquicas, no concelho de Viseu, recandidata-se Fernando Ruas (atual autarca do PSD) e João Azevedo (PS). São também candidatos Bernardo Pessanha (Chega), Leonel Ferreira (CDU), Hélder Amaral (CDS) e Hélio Marta (IL).