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O candidato do PS à presidência da Câmara de Viseu, João Azevedo, defendeu que a aposta no transporte e logística e nas indústrias automóvel e farmacêutica é fundamental para que o concelho consiga ser mais competitivo.
Em declarações à agência Lusa no final de uma visita ao parque industrial de Coimbrões, João Azevedo referiu a necessidade de criar “um ‘hub’ do transporte e da logística” em Viseu, atendendo à sua localização e às condições que reúne.
“Temos aqui o aeródromo, as vias de comunicação e as empresas transportadoras. Temos de dar nova tecnologia a essas empresas. Temos de criar condições para ter aqui verdadeiramente o coração do transporte e da logística do país”, frisou.
João Azevedo defendeu que, seja qual for o nome, Viseu venha a ter “um contexto fiscal idêntico ao de um porto seco”, que será “fundamental para definir estratégias de desenvolvimento empresarial no concelho”.
Outra área que apontou foi “a indústria automóvel, associada à metalomecânica, que já é forte na região, com empresas nos concelhos vizinhos de Mangualde, Tondela e Nelas”, havendo, portanto, “um grande potencial” para que existam em Viseu empresas associadas.
Na sua opinião, a aposta deveria passar ainda pela indústria farmacêutica, que já é “muito forte em Mortágua e em Tondela”, mas que também deveria ser puxada para a capital de distrito.
Durante uma visita à Associação Empresarial da Região de Viseu (AIRV), João Azevedo teve acesso a dados que permitiram constatar que o rendimento médio mensal dos trabalhadores por conta de outrem em Viseu é inferior ao de concelhos como Mangualde, Mortágua, Nelas, Oliveira de Frades e Tondela.
“Viseu não pode ficar atrás de cinco concelhos do distrito de Viseu no ganho médio mensal. É um desastre para Viseu. É um sinal claro de incapacidade para podermos resolver o problema do futuro dos viseenses”, considerou.
O candidato do PS admitiu que, se fosse presidente da autarquia, ficaria “muito envergonhado” com estes dados e defendeu que Viseu “tem de ser a capital que não cria muros entre concelhos”.
“Viseu tem que ser a capital do distrito, a liderança regional que não crie muros entre concelhos, que seja que seja um exemplo para todos, que consiga atrair mais emprego, mais formação”, atendendo às instituições de ensino profissional e superior que tem no seu território, frisou.
Para João Azevedo, Viseu tem “que liderar no ganho médio mensal, nas oportunidades de emprego qualificado e na oferta de emprego para os mais jovens e garantir que as mulheres consigam ter vencimentos equiparados aos dos homens também no setor privado”.
Se for eleito no próximo domingo, uma das primeiras medidas que o seu executivo tomará será “chamar todos os parceiros da área formativa, desde o ensino profissional ao ensino superior, ao ensino secundário”, para começar “a preparar uma academia de formação” que consiga adequar “o território formativo às necessidades do território de produção”.
Além de João Azevedo, são candidatos à presidência da Câmara de Viseu, nas eleições autárquicas de domingo, Fernando Ruas (PSD), Hélder Amaral (CDS-PP), Leonel Ferreira (CDU), Bernardo Pessanha (Chega), Hélio Marta (IL) e Paulo Quintão (ADN).
Em 2021, Fernando Ruas obteve 46,68% dos votos, que se traduziram em cinco mandatos, menos um do que em 2017. O PS, com uma lista encabeçada por João Azevedo, obteve 38,26% dos votos, ficando com quatro mandatos. O Chega foi o terceiro partido mais votado (2,95%), seguido da IL (2,20%), do CDS-PP (2,02%), do BE (2,01%), do PAN (1,26%) e da CDU (1,17%).