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O candidato do Chega à Câmara de Viseu, Bernardo Pessanha, defendeu o regresso do Mercado dos Produtores ao centro histórico e disse ser fundamental tapar e climatizar algumas das ruas e criar estacionamentos para revitalizar a zona.
“Temos um centro histórico extremamente vazio, onde não há pessoas […]. Não é minimamente atrativo, porque não tem lojas âncora que consigam chamar as pessoas, não tem estacionamentos e não tem as comodidades que as pessoas encontram noutros sítios”, indicou Bernardo Pessanha.
O candidato do Chega falou à agência Lusa depois de percorrer algumas das ruas históricas da cidade de Viseu a conversar com os comerciantes e populares e a deixar informação sobre as suas propostas à Câmara. Entre elas, tem a revitalização do centro histórico com propostas para “devolver atratividade” àquela zona.
“Temos o Mercado 2 de Maio que nunca mais foi o mesmo a partir do momento em que saiu o Mercado dos Produtores e nós entendemos que o regresso seria um fator importantíssimo para voltar a trazer atratividade ao mercado”, defendeu.
A este propósito, Bernardo Pessanha deu como exemplo outros mercados em Lisboa, por exemplo, o Mercado de Campo de Ourique e o da Ribeira, ou em Madrid, com o Mercado de São Miguel.
“Em que funciona perfeitamente, em que há uma simbiose perfeita entre aquilo que são os produtores e a dinamização local e a restauração. Funciona tudo perfeitamente. Para que isso aconteça, é preciso dar condições para voltarmos a ter ali o mercado”, apontou.
Outra das ideias do candidato é criar estacionamento, porque “as pessoas só voltam ao centro da cidade se voltarem a ter as comodidades que têm” e, por isso, disse que, “na medida do possível”, têm que “ser dadas tantas comodidades no centro histórico como têm nos centros comerciais”.
“Admito que não é uma tarefa fácil, mas tem de se pensar, inclusivamente, em parceria com os privados. Temos por essa Europa fora cidades que têm ruas cobertas, por exemplo, e temos o tema da climatização resolvido por essa via”.
Uma das ruas sugeridas foi a rua Direita, que é estreita, e “se calhar, não se gastava tanto dinheiro como nos oito milhões de euros na cobertura que se gastou no Mercado 2 de Maio”, um investimento que considerou “absolutamente escandalosa”.
“São tudo soluções que se têm de explorar e ver, em conjunto com os lojistas, e perceber o que é que, efetivamente, se pode fazer para voltar a trazer pessoas para o centro histórico, que é uma coisa que não existe, neste momento”, indicou.
No que diz respeito ao estacionamento e “tendo em conta algumas limitações subterrâneas, por razões arqueológicas”, a solução “pode passar por silos” em altura, “eventualmente em edifícios que não estão a ser utilizados”.
Bernardo Pessanha defendeu ainda “urgência nas câmaras de videovigilância”.
Além de Bernardo Pessanha, candidata-se também à Câmara de Viseu no dia 12, o atual presidente, Fernando Ruas (PSD); Hélio Marta (IL), João Azevedo (PS), Leonel Ferreira (CDU), Hélder Amaral (CDS-PP) e Paulo Quintão (ADN).
Em 2021, o PSD conquistou 46,68% dos votos (cinco mandatos) e o PS 38,26% (quatro mandatos). O Chega foi o terceiro partido mais votado, com 2,95%, e a IL o quarto, com 2,20%.