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Um dos mitos acerca da biblioteca de Alexandria conta que por cima da entrada para este edifício existia uma placa onde era possível ler “aqui, cura-se a alma”. De facto, no Egito, as bibliotecas existentes seriam chamadas de “tesouro dos remédios da alma”.
Atualmente, uma das vertentes terapêuticas utilizada para a promoção da saúde mental é a biblioterapia. De acordo com Teresa Fonseca, escritora de livros infantis e investigadora diplomada em Estudos Avançados em Biblioteconomia, a biblioterapia é uma “terapia de emoções que pretende essencialmente ajudar a superar o medo, a tristeza e a focalização na doença, proporcionando um alívio e superação das nossas fragilidades emocionais”. Em Portugal, segundo a investigadora, “já se vem efetuando um pouco este tipo de trabalho, embora de forma incipiente”.
“É necessário conhecer um pouco os doentes e as pessoas de modo a oferecer-lhes e recomendar-lhes a leitura adequada no momento certo. Leitura de livro para situações de pânico, ansiedade, stress, fobias, falta de autoestima, fadiga, apatia, desapego, luto”, contou Teresa Fonseca. A escritora explicou que a leitura orientada por profissionais na área da saúde mental pode aliviar os sentimentos ligados a perturbações do foro mental, representando uma oportunidade única para o doente. Isto porque além de colaborar no tratamento enquanto terapêutica, a biblioterapia “possibilita a ampliação dos conhecimentos, assim como dos momentos de felicidade, de evasão e de alívio do mal-estar”. A investigadora esclareceu ainda que a biblioterapia é uma forma de comunicação que “possibilita trabalhar as emoções do paciente, atuando ao mesmo tempo como auxiliar do tratamento médico tradicional”.
(Ler mais na edição impressa desta sexta-feira do Jornal do Centro)