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Delegado à mesa de voto consulta a lista de eleitores para a Câmara Municipal do Porto, 12 de outubro de 2025. Decorrem este domingo as eleições autárquicas em Portugal onde mais de 9,3 milhões de eleitores podem votar. Os eleitores vão escolher os órgãos dirigentes das 308 Câmaras Municipais, 308 Assembleias Municipais e 3.221 Assembleias de Freguesia, pelo que há três boletins de voto. MANUEL FERNANDO ARAÚJO/LUSA
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CAE – A Cultura faz-se aqui

 CAE – A Cultura faz-se aqui
06.10.24
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 CAE – A Cultura faz-se aqui

por
Pedro Escada

A construção do Centro de Artes e Espetáculos em Viseu, num futuro bem próximo, significará um marco para a cidade, não apenas como um espaço físico, mas como um símbolo do compromisso de Viseu com a cultura, a arte e a inovação. 

Este empreendimento tem o potencial de transformar a paisagem cultural da região, oferecendo uma plataforma para artistas, criadores e pensadores, além de atrair visitantes e estimular a economia local.

A importância deste centro transcende a mera construção de paredes e tetos, ele é um catalisador para o desenvolvimento cultural de Viseu. Um espaço dedicado às artes que irá proporcionar novas oportunidades para a realização de exposições, concertos, peças de teatro, performances e eventos, promovendo uma profícua interação entre artistas e público. A diversidade de atividades que um Centro de Artes e Espetáculos poderá oferecer não só enriquecerá a vida cultural da cidade, mas também fomentará a formação de uma identidade cultural única, que poderá ser apreciada tanto pela população local, como por turistas.

No entanto, a construção do Centro traz consigo desafios significativos, especialmente no que se refere à sua gestão e programação. A sustentabilidade financeira do espaço deve ser uma preocupação permanente, para que o sucesso da estratégia cultural também o seja. É fundamental que a gestão do Centro seja realizada de forma estratégica, equilibrando a oferta de eventos de alta qualidade com a necessidade de gerar receitas. Isso requer uma visão clara e inovadora, que considere parcerias com instituições educativas, empresas locais e organizações culturais, assim como a criação de um calendário de programação diversificado que atenda a diferentes públicos.

Além disso, a programação deve ser capaz de responder às necessidades e interesses da comunidade, garantindo que o centro não se torne um espaço elitista, mas sim um ponto de encontro inclusivo. É essencial que a programação seja dinâmica e adaptável, incorporando novas tendências e formas de expressão artística, ao mesmo tempo que se valoriza o talento local.

A responsabilidade pela gestão do centro deve ser compartilhada com a comunidade, promovendo uma governança participativa que envolva artistas, cidadãos e stakeholders. Essa abordagem não só garante a relevância das atividades programadas, mas também fortalece o sentimento de pertença e apropriação do espaço por parte da população.

Em suma, a construção do Centro de Artes e Espetáculos em Viseu é um passo audacioso rumo ao futuro cultural da cidade. Contudo, o seu sucesso depende de uma gestão eficaz e de uma programação que abrace a diversidade e fomente a inclusão. 

Viseu tem a oportunidade de se afirmar como um polo cultural vibrante, mas isso exigirá um compromisso contínuo com a sustentabilidade e a inovação, assegurando que o centro de artes não seja apenas um edifício, mas sim o verdadeiro coração pulsante da vida cultural da cidade.

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