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Canhões antigranizo causam barulho e perturbam populares, diz Os Verdes

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 Canhões antigranizo causam barulho e perturbam populares, diz Os Verdes - Jornal do Centro
09.09.22
fotografia: Jornal do Centro
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 Canhões antigranizo causam barulho e perturbam populares, diz Os Verdes - Jornal do Centro
09.09.22
Fotografia: Jornal do Centro
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 Canhões antigranizo causam barulho e perturbam populares, diz Os Verdes - Jornal do Centro

O Partido Ecologista Os Verdes (PEV) alerta para o impacto negativo dos canhões antigranizo nos concelhos onde há explorações de maçã, após queixas de populares sobre “os impactos negativos dos ruídos e vibrações emitidas” por aquelas máquinas.

Os ecologistas divulgaram esta sexta-feira uma carta aberta ao ministro do Ambiente, questionando-o sobre os problemas que diz ter detetado sobre Canhões antigranizo já estão instalados em Moimenta da Beira em resposta aos prejuízos provocados pelo mau tempo, nomeadamente trovoadas e quedas de granizo, nos pomares de maçã.

“Se na perspetiva dos fruticultores e suas organizações representativas, a adoção desta solução tem obtido resultados muito positivos, por outro, a utilização dos canhões tem sido contestada pela população circunvizinha. O barulho e as vibrações emitidas pelos canhões, que podem disparar a qualquer hora, seja de dia ou de noite, é perturbador expandindo-se por vários quilómetros colocando em causa a qualidade de vida da população. Segundo os testemunhos tais vibrações e barulhos prejudicam igualmente os animais de companhia (cães e gatos) e demais fauna (e.g. pássaros e insetos)”, pode ler-se na carta do PEV.

Os ecologistas querem saber se a Agência Portuguesa do Ambiente e a Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte estão a monitorizar esta situação.

“Tendo em conta que a instalação de canhões antigranizo, sistemas aparentemente licenciados pela APA e CCDR, está a proliferar em várias zonas frutícolas do nosso país, como é o caso de Armamar, Lamego e Moimenta da Beira, é importante perceber que tipo de monitorização tem sido realizada por estas entidades, no sentido de avaliar os impactos denunciados pela população ao nível da sua qualidade de vida, da fauna e da alteração do ciclo da água, e consequentemente sobre o risco de agravamento da seca”, afirmam.

O PEV aponta também que, na região, há populares que “de forma empírica têm constatado a diminuição dos níveis de precipitação, correlacionando a escassez de chuva com a utilização destes sistemas antigranizo”.

Por isso, o partido questiona o ministro do Ambiente se a instalação dos sistemas antigranizo está a ser “precedida de licenciamento por parte da APA e da CCDR” – que aprovaram a colocação “segundo os fruticultores” – e quantos sistemas “já foram licenciados e/ou estão em fase de licenciamento”.

Os Verdes perguntam também se o Ministério do Ambiente está “a par das queixas das populações relativamente ao ruído e às vibrações dos canhões antigranizo, que afetam a sua qualidade de vida” e confirma os impactos na população e na fauna e se a Agência Portuguesa do Ambiente e a CCDR “têm monitorizado a implementação e o funcionamento dos canhões antigranizo”.

“Está a ser avaliada a utilização destes sistemas antigranizo na alteração do ciclo da água? Que medidas o Ministério do Ambiente e da Ação Climática irá adotar para compatibilizar a qualidade de vida da população e equilíbrio do ecossistema, com a salvaguarda das colheitas por parte dos fruticultores?”, questionam ainda.

O PEV quer saber também se o Governo “prevê a breve prazo” regulamentar a instalação de sistemas antigranizo, lembrando que, em Espanha, os canhões antigranizo são utilizados pelos agricultores há vários anos “embora aparentemente sem autorização/licenciamento por parte das confederações hidrográficas”.

Os canhões antigranizo foram sendo instalados para evitar que as condições climatéricas causem prejuízos nas culturas de maçã.

As trovoadas são monitorizadas por radar e, quando se aproximam, os canhões disparam ondas de choque, interrompendo a formação de granizo. Uma mistura explosiva de oxigénio e gás de acetileno é inflamada na câmara inferior do aparelho e, à medida que a explosão passa através da garganta e para dentro do cone, desenvolve uma onda de choque.

Seguidamente, essa onda desloca-se à velocidade do som, atingindo rapidamente as camadas mais altas da atmosfera, impedindo a formação do granizo, ou seja, este é transformado em chuva ou granizo mais fino, evitando prejuízos nas colheitas. Cada canhão cobre uma área de aproximadamente 80 hectares.

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