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A Plataforma Já Marchavas comemora esta segunda-feira (25 de novembro) o Dia Internacional pela Eliminação de Todas as Formas de Violência contra as Mulheres com uma vigília junto ao Mercado 2 de Maio, em Viseu.
A iniciativa, marcada para as 18h00 na Rua Formosa, vai ser marcada por uma “colcha de retalhos”, algo que o Já Marchavas tem vindo a repetir nos últimos anos. A manta é inspirada na Colcha de Retalhos da HIV (AIDS Memorial Quilt), iniciada nos anos 1980 pelo movimento LGBTQIA+ dos Estados Unidos.
Cada tecido será dedicado a uma vítima, formando “um memorial de homenagem a todas as mulheres assassinadas por violência em 2024”, acrescenta a Já Marchavas.
A Associação Portuguesa de Apoio à Vítima (APAV) apoiou 253 mulheres vítimas de crimes de violência no distrito de Viseu, em 2022 e 2023. Viseu foi o concelho do distrito com o maior número de vítimas no feminino apoiadas pela associação com 47 mulheres. Só no ano passado, foram apoiadas 29.
Já o Observatório das Mulheres Assassinadas da União de Mulheres Alternativa e Resposta (UMAR) contabilizou 25 mulheres assassinadas em Portugal desde o início deste ano, das quais 20 femicídios.
Também de acordo com os Indicadores Estatísticos do Portal da Violência Doméstica da Comissão para a Cidadania e Igualdade de Género, a violência doméstica já fez 18 vítimas mortais – 15 mulheres e três homens – em 2024.
Nos últimos 15 anos, o Núcleo de Atendimento às Vítimas de Violência Doméstica do Distrito de Viseu atendeu 2.835 vítimas adultas e recebeu mais de quatro mil vítimas. Em 2024, a região regista em média mais de um crime de violência doméstica por dia, acrescenta o Já Marchavas.