Como atrair e fixar empresas? Conferência em Mangualde dá a resposta

O auditório do Complexo Paroquial de Mangualde recebe na próxima quarta-feira (7 de maio) a conferência “A coopetição como fator chave para a coesão territorial na atração e fixação de investimento”, organizada pelas fundações AEP e de Serralves no âmbito do think-tank “Portugal por Inteiro”.

O encontro começa às 16h30 e pretende discutir a importância da coopetição (cooperação entre empresas que se competem entre si) na economia regional.

O evento conta com a participação de Marco Almeida (presidente da Câmara de Mangualde), Nuno Martinho (secretário executivo da Comunidade Intermunicipal Viseu Dão Lafões), Elísio Oliveira (presidente do STAR Institute), João Almeida (investigador e coordenador da associação Rural Move) e Diogo Quental (gestor de empresas).

O presidente da Fundação AEP, Luís Miguel Ribeiro, diz que esta conferência representa “uma oportunidade única para aprofundar a análise e o debate sobre os fatores que interferem nas dinâmicas da atração e fixação de investimentos nos territórios, particularmente aqueles associados à condição da interioridade e baixa densidade populacional”. As inscrições estão abertas online.

A AEP também destaca a adesão da Câmara e da Associação Empresarial de Mangualde ao modelo da coopetição, assinando protocolos e apoiando iniciativas que promovem a competitividade e a internacionalização das empresas locais, e ainda a implementação do bairro comercial digital, que visa modernizar e digitalizar o comércio local e que conta com um investimento de 700 mil euros do Plano de Recuperação e Resiliência.

“Este esforço conjunto reflete uma abordagem integrada que combina a cooperação entre entidades públicas e privadas, a inovação tecnológica e o apoio estratégico, criando um ambiente propício para a atração de investimento e a fixação de empresas em Mangualde”, conclui a AEP.

O think-tank “Portugal por Inteiro” é o laboratório de ideias da AEP que tem como missão “promover uma reflexão prospetiva e estratégica sobre o futuro do país a partir dos seus territórios” e mobilizar empresários, académicos, profissionais liberais, dirigentes associativos e personalidades da sociedade civil para essa missiva. Esta iniciativa também realiza estudos, publica relatórios e organiza conferências e debates.