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Criado Movimento que não vai deixar esquecer poluição de ribeira em Beijós

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 Criado Movimento que não vai deixar esquecer poluição de ribeira em Beijós - Jornal do Centro
21.02.22
fotografia: Jornal do Centro
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 Criado Movimento que não vai deixar esquecer poluição de ribeira em Beijós - Jornal do Centro
21.02.22
Fotografia: Jornal do Centro
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 Criado Movimento que não vai deixar esquecer poluição de ribeira em Beijós - Jornal do Centro

Em Beijós, Carregal do Sal, foi criado o Movimento Pro Ribeira Limpa que promete estar atento à poluição da Ribeira de Beijós. Lutam pela defesa da sustentabilidade dos cursos de água e das populações a jusante do município de Nelas.

Apresentado durante o fim de semana à população, o Movimento diz que não vai deixar cair o “assunto no esquecimento” depois do alerta que a população tem vindo a fazer sobre aquilo que considera ser as constantes descargas poluentes provenientes da estação de tratamento de águas residuais recentemente inaugurada no concelho vizinho de Nelas.

Uma das formas de protesto foi a colocação de cartazes a alertar para o problema, mas o Movimento quer ir mais longe e ser interlocutor e representante “competente e eficaz dos interessados e lesados da poluição a jusante de Nelas”.
Os membros do Movimento dizem que não vão parar até a Ribeira ficar despoluída e que vão continuamente monitorizar a qualidade de água, água essa que, afirmam, “não sabemos a qualidade, nem os riscos da sua utilização na agricultura e na pecuária”,

Lamentam, também, não ter sido feito um estudo de impacto ambiental, nem consulta pública das populações mais afetadas que não conhecem o projeto da ETAR de Nelas, assim como o plano de mitigação de riscos ambientais por parte da autarquia a montante deste equipamento.

A denúncia da poluição na Ribeira já foi transmitida às autoridades que estão a investigar os possíveis focos de poluição no Poço da Relva e na Ribeira de Travassos, que atravessam toda a povoação de Beijós, no concelho de Carregal do Sal.

O Jornal do Centro apurou que a GNR e a Agência Portuguesa do Ambiente (APA), atendendo às manifestações de desagrado das populações, realizaram colheitas de água na ETAR e na ribeira. As amostras estão agora a ser analisadas.

A Junta de Freguesia de Beijós também já avançou com várias denúncias sobre as descargas junto da APA e da GNR.

O presidente da Junta, Carlos Batista, confirma que tem enviado queixas diárias às autoridades. “Temos vindo a alertar as autoridades competentes da situação que está a correr. Já fazemos queixas desde julho de 2021 e de então para cá quase diariamente”, diz.

Carlos Batista adianta ainda que as diversas inspeções da APA e do SEPNA da GNR confirmam que a origem dos focos de poluição vem da ETAR de Nelas.

Já uma das moradoras de Beijós, Maria Melo, diz que a situação “está a piorar” a cada dia que passa. “Sabemos que as descargas vêm de Nelas, onde há várias empresas que fazem descargas que vêm diretamente para esta ribeira”, acrescenta.

De acordo com as autoridades, só os resultados das análises podem concluir se as descargas realizadas pela ETAR Nelas 3 estão ou não dentro dos parâmetros legais.

Caso sejam provados os focos de poluição, a situação pode dar origem a contraordenações ambientais que podem chegar entre os 36 e os 216 mil euros nas multas graves e de 240 mil a 5 milhões de euros nas contraordenações muito graves.

A ETAR 3 de Nelas foi inaugurada em junho de 2021.

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