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Começamos esta nova temporada onde a água é quente, as histórias são…
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Atualmente, o tipo de sociedade em que vivemos impõe que os jovens se enquadrem num padrão de beleza muito exigente o que faz com que muitos deles enfrentem distúrbios alimentares.
Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), entende-se por distúrbio ou transtorno alimentar qualquer alteração do comportamento alimentar que possa provocar prejuízos à saúde de um indivíduo, destacando-se a anorexia e a bulimia nervosa.
Em Portugal entre 2000 e 2014 foram registadas cerca de 4500 hospitalizações devido a distúrbios alimentares onde maioritariamente dizem respeito à anorexia nervosa e à bulimia nervosa.
Os casos de anorexia nervosa são mais frequentes em pessoas do género feminino, com idades compreendidas entre os 13 e os 17 anos, contudo tem-se verificado a ocorrência de casos em adultos com mais de 40 anos. Este tipo de casos afeta maioritariamente as mulheres pois são mais vulneráveis às pressões da sociedade no que diz respeito à estética. Mesmo com as mudanças da sociedade as pessoas com excesso de peso continuam a ser discriminadas.
A imagem corporal além de funcionar como mecanismo de atração física, é vista também como um método de atingir mais facilmente sucesso e felicidade, não tendo em conta os malefícios que essa magreza acarreta para a saúde da pessoa.
As pessoas com anorexia apresentam:
A bulimia nervosa abrange a faixa etária dos 20 aos 40 anos, por norma surge no fim da adolescência. O objetivo é ter um corpo perfeito, definido pela sociedade atual, onde a magreza tem um papel muito relevante pois está associado à beleza e à juventude.
As pessoas com esta doença comem exageradamente, perdem o controle da quantidade de comida que ingerem e recorrem ao vomito ou abusos de laxantes para impedir o aumento de peso.
As pessoas com bulimia apresentam:
Os distúrbios alimentares são doenças graves, mas precocemente existe tratamento, é um processo bastante longo e complexo, como tal, requer a intervenção de uma equipa multidisciplinar composta por vários profissionais de saúde formados em saúde mental e psiquiatria, tais como médicos, enfermeiros, nutricionistas, psicólogos e psiquiatras. As pessoas com este tipo de doença apresentam uma alteração da perceção da autoimagem e apesar da magreza excessiva veem-se sempre com excesso de peso o que não coincide com a realidade. Considera-se que o processo de recuperação do peso é uma etapa crucial no tratamento, associando-se a uma evolução favorável e a uma melhoria das complicações tanto físicas como psicológicas.
Enfermeira Paula Silva Ferreira