gnr_formacao_incendios_3_of_13
última hora
festas de junho no distrito
WhatsApp Image 2025-05-28 at 115107
aluguer aluga-se casas
aluga-se

À procura de vistas de cortar a respiração? Situado na EM326, em…

30.05.25

Quer fazer parte de uma equipa com mais de 20 anos de…

29.05.25

No quarto episódio do Entre Portas, um podcast da Remax Dinâmica em…

28.05.25
vitor figeuiredo
josé antonio santos lamego ps
manuel-marques
castro daire
rustica padaria viseu
arca
Home » Notícias » Colunistas » Espantalhos

Espantalhos

 Espantalhos - Jornal do Centro
23.12.23
partilhar

Pedro Nuno Santos, o novo secretário-geral do PS, avançou para o terreno logo no início desta semana, prantou-se à frente das câmaras de televisão e fez a sua estreia na campanha eleitoral com esta sentença: “pouco distingue a linguagem do líder do PSD da do líder do Chega”.
Com esta “semiótica”, o recém-eleito líder do PS quer dizer ao estimadíssimo público que Luís Montenegro já fala quase como um “fachista” e, se ainda não o é, para lá caminha.
Imediatamente, Luís Montenegro, a salivar como o cãozinho de Pavlov, não se quis ficar atrás, prantou-se, também ele, perante as câmaras de televisão, e produziu o seguinte contra-ataque: “há uma visão estatizante, comunista, socialista e bloquista que é protagonizada pelo actual secretário-geral do PS”.
Com esta “óptica”, o líder do PSD quer dizer ao estimadíssimo público que Pedro Nuno Santos tem uns óculos iguais aos de Paulo Raimundo, logo, olha para o mundo como um “putinista” e, se ainda não o é, para lá caminha; o líder do PSD quer dizer ao estimadíssimo público que Pedro Nuno Santos tem uns óculos iguais aos de Mariana Mortágua, logo, olha para o mundo como um “wokista” e, se ainda não o é, para lá caminha.
Esta troca de mimos entre os dois candidatos a primeiro-ministro é um insulto à inteligência dos portugueses. Este “tu-és-facho!”, “tu-és-comuna!”, este “tu-é-que-és”, ao nível de recreio de escola primária, é a prova provada de que o cidadão português médio tem muito mais nível do que o político português médio.
É que já estamos em campanha eleitoral. Por regra, o que os políticos dizem não interessa muito, o que interessa é o que eles fazem. Mas durante as campanhas eleitorais é ao contrário: é imperativo que os políticos digam muito, que informem o mais possível os eleitores com verdade, que digam ao que vêm e o que propõem, e que não tentem enganar o pagode com estes “bate-boca” balofos e patéticos.
Pedro Nuno Santos e Luís Montenegro, por favor, sejam úteis ao país, não passem as próximas onze semanas a plantar espantalhos na nossa paisagem política.

 Espantalhos - Jornal do Centro

Jornal do Centro

pub
 Espantalhos - Jornal do Centro

Colunistas

Procurar