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O presidente da Câmara de Viseu, Fernando Ruas, anunciou que o futuro da Barragem de Fagilde deverá ficar decidido em outubro, depois de conhecido o relatório do estudo que a autarquia e a Agência Portuguesa do Ambiente mandaram elaborar.
“O ministro do Ambiente disse que se comprometia com o que o estudo determinasse. Se é alargamento ou uma nova barragem logo se vê. Mas o certo é que é para aumentar a capacidade da barragem”, disse o autarca, no final da reunião do executivo desta quinta-feira, e depois de ter reunido esta semana com Duarte Cordeiro onde o assunto esteve em cima da mesa.
Para Fernando Ruas estas são boas notícias, lembrando que com a nova barragem, ou o seu alargamento, e o abastecimento da empresa do Douro e Paiva “Viseu deixará de ter daqui a quatro anos problemas de falta de água”.
O estudo sobre a Barragem de Fagilde, que abastece ainda os municípios de Mangualde, Nelas, Sátão e Penalva do Castelo, deverá estar concluído no final deste mês de setembro.
Na reunião entre o autarca e o ministro, segundo Fernando Ruas, também ficou o compromisso por parte do governante de rever o dossier sobre o açude do Catavejo.
Para o presidente da Câmara de Viseu, a construção deste açude no Rio Pavia, que já esteve em tempos praticamente aprovado, iria “regularizar as cheias no inverno e possibilitava que a água fosse libertada de acordo com as necessidades no verão, deixando caudal em tempo de seca”. “O outro objetivo, e talvez o mais importante, é o de possibilitar água para o combate aos fogos florestais”, acrescentou.
Ainda no âmbito dos assuntos que Fernando Ruas e Duarte Cordeiro abordaram esteve o desmantelamento das estações de tratamento de águas residuais que estão desativadas. Em Viseu são sete (a de S. Salvador é a maior) e, de acordo com o autarca, é preciso cerca de um milhão para as demolir.
Para o desmantelamento destas setes estações desativadas no concelho de Viseu, em 2016, altura em que entrou em funcionamento a nova ETAR de Viseu, o presidente da Câmara pediu ajuda ao ministro do Ambiente.
“O ministro ficou em saber se haveria fonte de financiamento para esta situação. Se arranja financiamento para fazer novas estações de tratamento, também tem de se pensar o que fazer às abandonadas”, frisou.
Fernando Ruas disse que a ETAR de São Salvador, além de ser a maior, também é, consequentemente, a que necessita de maior investimento, pois localiza-se numa “zona de clara expansão”.
“Situa-se junto à Póvoa de Medronhosa, onde apareceram uma série de vivendas e não podem ter ali aquilo eternamente, com todo o aspeto que aquilo tem. As ETAR desativadas precisam de ser desmanteladas, não tanto por causarem problemas ambientais, mas visuais”, defendeu.
A par da estação de São Salvador, há outras seis: a de Póvoa de Sobrinhos, de Ranhados, de Repeses, do Parque Industrial de Coimbrões, de Teivas/Cabanões, de Vila Chã de Sá e, ainda, uma estação elevatória na Ribeira de Mide.
“Está tudo desativado, só que estão lá. Quando se pensa numa coisa destas, numa ETAR nova, tem de se pensar logo no que fazer à que se abandona, porque se não começam a aparecer e a ficar espalhados pontos negros no território”, sublinhou.
A nova ETAR de Viseu, inaugurada em 25 de agosto de 2016, pelo Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, e pelo então presidente da Câmara de Viseu, António Almeida Henriques, envolveu um investimento de 31 milhões de euros, comparticipado em 85% por fundos comunitários, no âmbito do Quadro de Referência Estratégico Nacional (QREN).