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Conclave: Antigo bispo de Viseu entre os cardeais que elegem novo Papa

D. António Marto é um dos quatro cardeais portugueses que vão participar no Conclave, que começa esta quarta-feira (7 de maio). Trabalhos arrancam com última missa pública dos cardeais antes de se reunirem à porta fechada

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07.05.25
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 Conclave: Antigo bispo de Viseu entre os cardeais que elegem novo Papa - Jornal do Centro

O antigo bispo de Viseu, D. António Marto, está entre os cardeais da Igreja Católica que, a partir desta quarta-feira (7 de maio), vão eleger o novo Papa. O atual bispo emérito de Leiria-Fátima é um dos quatro cardeais portugueses que irão participar no Conclave que deverá eleger o sucessor do Papa Francisco.

A votação vai ser feita à porta fechada na Capela Sistina, no Vaticano, e a expetativa é grande junto dos fiéis católicos.

No Conclave, D. António Marto – que liderou a Diocese de Viseu entre 2004 e 2006 – vai ser o 59.º eleitor entre os cardeais. Os outros cardeais portugueses são o patriarca emérito de Lisboa, D. Manuel Clemente (que vai votar em 38.º lugar), o bispo de Setúbal, D. Américo Aguiar (97.º), e o poeta e prefeito do Dicastério para a Cultura e a Educação, D. José Tolentino Mendonça (118.º).

Em declarações à Renascença, citadas pela agência Ecclesia, D. António Marto admite que pode haver surpresas na eleição do novo Papa, considerando que existe “a perspetiva de uma continuidade da linha e do pontificado de Francisco” e que isso tem estado presente na “maioria das intervenções” proferidas nas reuniões realizadas com os cardeais antes do Conclave, destacando a “necessidade de não voltar atrás”.

O bispo emérito de Leiria-Fátima realçou que nos pontificados “não há clones, nem fotocópias”. “Não vamos agora pensar que vai ser outro Francisco. Não há substituição de um Francisco, mas há sucessores que concedam o seu carisma, o seu talento, o seu modo de ser e de estar. A Igreja e o mundo deixaram de ser eurocêntricos. O eixo económico-financeiro – e não sei se, porventura cultural – está a passar para a Ásia”, diz.

D. António Marto, o mais velho dos cardeais eleitores portugueses (tem 78 anos completados na segunda-feira), acredita ainda numa eleição breve, descartando cenários de divisão profunda entre os cardeais.

Portugal tem, pela primeira vez desde que o colégio cardinalício foi criado, quatro cardeais eleitores no conclave que irá escolher o novo Papa.

Missa dá início a Conclave
O cardeal Giovanni Battista Re assinala esta quarta-feira o início do Conclave eleitoral para escolher o sucessor do Papa Francisco, falecido a 21 de abril, com a última missa pública dos cardeais antes de se reunirem à porta fechada.

A missa ‘Pro Eligendo Romano’ tem lugar na Basílica de São Pedro às 10h00 locais (09h00 em Lisboa) e é presidida pelo decano do Colégio de Cardeais, que já havia celebrado a missa exequial do Papa Francisco, no dia 26 de abril.

Durante a tarde, os 133 cardeais eleitores vão recolher à Casa Apostólica de Santa Marta, no interior do Vaticano, e às 16h30, em procissão reúnem-se na Capela Sistina, para o início fechado do Conclave, fazendo a primeira votação.

A Capela Sistina já está preparada para a votação, a chaminé já foi colocada, os funcionários e assessores já fizeram juramento de segredo, seguindo-se hoje a mesma cerimónia para os 133 cardeais eleitores.

A ordem de votação dos cardeais também já está definida, de acordo com a precedência de cada um na hierarquia formal do Vaticano, ficando, no caso dos portugueses, o patriarca emérito de Lisboa Manuel Clemente com o número 38, seguindo-se António Marto (59.º), Américo Aguiar (97.º) e Tolentino de Mendonça (118.º).

A numeração tem como número um Pietro Parolin, o secretário de Estado do Vaticano que é também o favorito na bolsa de apostas, seguido por Fernando Filoni e depois por Luis Tagle, este último também um dos ‘papabili’.

Os serviços do Vaticano já indicaram que hoje só será feita uma votação, perto das 19h00 locais.

Para conseguir uma vitória, um dos cardeais terá de obter 89 dos 133 votos do colégio eleitoral e serão feitas, a partir de quinta-feira, quatro votações diárias, duas durante a manhã e duas durante a tarde.

No final de cada conjunto de votações, os boletins serão queimados e serão adicionados químicos para garantir que o fumo seja negro, no caso de uma votação não conclusiva, ou branco, no caso de uma votação que eleja o 267.º líder da Igreja Católica e sucessor de São Pedro.

O futuro da Igreja é debatido entre progressistas e tradicionalistas, com cada grupo a pedir um Papa que responda às suas preocupações.

A discussão sobre mudanças estruturais na relação da Igreja com o mundo iniciada por Francisco aponta que exista uma maioria de cardeais menos conservadores, mas há muitos analistas que apontam ao jesuíta argentino a falta de alterações concretas na prática da Igreja.

Os mais conservadores acusam Francisco de ter aberto a Igreja em demasia ao diálogo, colocando em causa os alicerces da instituição.

Na sua homilia durante a missa exequial, Giovanni Battista Re (91 anos), da velha guarda dos cardeais, sublinhou o trabalho do antigo Papa na abertura da Igreja aos mais pobres e excluídos, em particular os imigrantes.

“Com o vocabulário que lhe era característico e com a sua linguagem rica de imagens e metáforas, procurou sempre iluminar os problemas do nosso tempo com a sabedoria do Evangelho, oferecendo uma resposta à luz da fé e encorajando-nos a viver como cristãos os desafios e as contradições destes anos cheios de mudanças, que ele gostava de descrever como uma ‘mudança de época'”, disse o cardeal Re, perante uma Praça de São Pedro cheia de fiéis anónimos e membros de mais de centena e meia de delegações oficiais.

Em mais do que um momento do seu discurso, o cardeal ouviu aplausos, particularmente quando referenciava a abertura de Francisco.

Ao longo do pontificado, o jesuíta argentino tentou promover a discussão interna, a partir das bases, sobre que mudanças executar na Igreja.

Temas polémicos como padres casados, o acesso das mulheres ao diaconado permanente, o regresso dos divorciados, o tratamento a dar aos ‘gays’ e a relação da Igreja com outras religiões são parte dessa discussão interna, que partiu de movimentos de leigos, denominada Processo Sinodal.

A acompanhar o Conclave vai estar o mundo mediático, com 2.500 jornalistas acreditados para estes dias no Vaticano, como é evidente nos vários diretos televisivos na zona em redor da Praça de São Pedro.

O número de jornalistas é tal que o Vaticano organizou uma segunda sala de imprensa para colocar os profissionais acreditados.

Depois da eleição e do fumo branco, o novo Papa irá escolher o seu nome e irá ser apresentado aos fiéis presentes na Praça de São Pedro.

Nessa ocasião, o Conclave termina e os cardeais deixam a Casa de Santa Marta.

Só dias depois, como é tradição na Igreja Católica, é que o novo Papa irá presidir à sua missa de início de Pontificado.

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