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O Movimento Cívico pela Linha da Beira Alta concentra-se este domingo na estação de Nelas para exigir a reabertura do troço que ainda falta e reclamar responsabilidades pelo atraso. A concentração, dizem os organizadores, serve ainda para assinalar os 143 anos desta linha férrea que une o interior do país a Espanha.
Dinamizado por várias associações ao longo deste corredor que vai de Coimbra a Vilar Formoso, o Movimento pede responsabilidades pelos atrasos, cujos trabalhos seriam de “nove meses e já vão em 40”.
“Exigimos responsabilidades, a reabertura total da linha e um serviço digno para compesar o impacto do encerramento demasiado prolongado”, referem os organizadores que estão a dinamizar a concentração marcada para as 17h00.
“Os sucessivos adiamentos da reabertura da Linha da Beira Alta têm tido um impacto profundo na região centro interior, uma zona já marcada pelo isolamento e envelhecimento da população, agravando-se a fixação de novos residentes e a captação de investimento”, lê-se no manifesto assinado pelas associações.
A Linha da Beira Alta encerrou em abril de 2022 para ser alvo de obras de modernização, por um período previsto de nove meses, deixando a população dos distritos da Guarda e Viseu sem comboio.
Até agora foram abertos os troços Vilar Formoso-Guarda e Guarda-Celorico da Beira, este último a 25 de novembro de 2024, com o troço Mangualde-Celorico da Beira a abrir a 6 de abril deste ano. Falta o troço Mangualde – Pampilhosa que, segundo o ministro das Infarestruturas deverá abrir no final de setembro.
Pinto Luz, no discurso da cerimónia de assinatura do contrato de concessão da primeira PPP da Alta Velocidade Porto – Lisboa, anunciou que “a CP está desde ontem (início desta semana) com os testes para a certificação” da Linha da Beira Alta, para que o reinício da operação aconteça no final de setembro.
Com a reabertura deste troço fica reposta toda a circulação na Linha da Beira Alta, que tem 193 quilómetros.