No coração verde do concelho de Viseu, Côta é uma aldeia onde…
No Centro de Alto Rendimento da Anadia reuniram-se hoje as vozes que…
Promovido pela Turismo Centro de Portugal, o evento começou com o que…
A 10.ª edição do festival do circo Trengo acontece entre 25 e 29 de junho no Porto, com extensões a Penafiel e Viseu, e apresenta 12 espetáculos de Portugal, França, Brasil, Argentina e Espanha.
“O festival vai ter 25 apresentações de 12 espetáculos, sobretudo no Porto, mas também duas apresentações em Viseu e em Penafiel. […] O espaço mais forte, onde temos os espetáculos gratuitos ao ar livre é o Parque do Covelo [no Porto]. Depois temos no Teatro Rivoli, Teatro Campo Alegre, Coliseu Porto e o clube Erva Daninha no Espaço Ágora”, declarou a responsável pela direção artística do Trengo, Julieta Guimarães, em conferência de imprensa.
O Trengo arranca no Parque do Covelo e abre com o espetáculo “Look inside your pocket”, do artista Fernando Nogueira.
Trata-se de uma peça de novo circo centrada na exploração de um mastro chinês autoportante, onde uma personagem descobre um rádio num bolso de um casaco antigo que lhe desperta “memórias e pensamentos”, lê-se no dossiê de imprensa.
Ainda no primeiro dia do Trengo estão agendados os espetáculos “Pocket Loop”, de Stoptoï (França), que é um concerto malabarístico, e o “Ensayo de una catástrofe”, da companhia de circo político A Tope (Argentina), que nasce a partir do questionamento sobre as formas de criação tradicionalmente utilizadas no circo.
Nos destaques da programação, Julieta Guimarães também elencou os espetáculos oriundos da Catalunha que “estão muito à volta do equilíbrio e desequilíbrio”.
Segundo a diretora artística do festival organizado pela Erva Daninha, os espetáculos da Catalunha chamam “muito a atenção para o panorama atual em Portugal, e no mundo”.
Um desses espetáculos é “QOROQ”, da Kolectiv Lapso Cirk, e convida à reflexão sobre a relação entre o corpo e a matéria. Outro dos espetáculos catalães é “H”, da companhia La Corcoles, e é uma valsa a dois, uma personagem e o seu elemento essencial, o “balançar”, que lhe dá vida.
O festival é “maioritariamente de acesso livre e gratuito” e os espetáculos pagos têm valores que “vão de cinco a nove euros”, indicou Julieta Guimarães, referindo que o este evento cultural é organizado numa “relação de proximidade com o público”.
“Mesmo no interior, nós vamos privilegiar esta relação de proximidade e temos umas plateias diferentes daquelas que são habituais”, avisa.
No Coliseu do Porto vai haver o espetáculo “Compaña”, de Xampatito Pato (Espanha), dedicado particularmente a famílias com marionetas e malabarismo, assinalou Julieta Guimarães, alertando que nem todos os espetáculos são destinados a crianças.
Por último, Julieta Guimarães também referiu o espetáculo “Piano Rubato” – termo musical italiano, que significa voar ou subtilizar, tocar ritmicamente com toda a liberdade disponível -, e é trazido por Melissa von Vépy, uma “referência do circo contemporâneo a nível europeu e mundial”.