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O ciclo de outono do festival Que Jazz é Este?, promovido pela Gira Sol Azul, continua a descentralizar programação no concelho de Viseu, levando música, reflexão e improvisação às freguesias de Ribafeita, a 8 de novembro, e Silgueiros de Bodiosa, a 22 de novembro.
A programação em Ribafeita arranca no dia 8 de novembro, às 16h00, na Igreja Matriz, com um concerto do Coro Azul, grupo fundado em 2007 no seio da Gira Sol Azul e atualmente dirigido por Ricardo Augusto. O coro interpreta canções de autores portugueses como José Afonso, Rui Veloso, Fausto ou Sérgio Godinho, em arranjos para quatro e cinco vozes acompanhadas ao piano por Joaquim Rodrigues.
Segue-se, às 16h30, no Largo da Igreja Matriz – Espaço Multiusos, a conversa aberta em que Nuno Costa apresenta o seu trabalho A Guitarra Jazz em Portugal (1940–1990), em diálogo com o guitarrista viseense Luís Lapa. Um encontro que revisita histórias, influências e protagonistas que moldaram o percurso da guitarra jazz no país.
Às 17h30, o mesmo espaço recebe um showcase de Luís Lapa, num solo de guitarra elétrica marcado pela improvisação, pela exploração sonora e pela comunicação direta com o público.
A tarde termina, às 18h00, com o concerto de BARANANU, de regresso à Igreja Matriz. A banda funde jazz, disco e rock progressivo numa abordagem descontraída e exploratória, construída sobre a improvisação coletiva.
O ciclo prossegue no dia 22 de novembro, às 16h00, com nova atuação do Coro Azul, desta vez na Capela de Santa Marinha, em Silgueiros de Bodiosa. O repertório volta a privilegiar autores portugueses em harmonizações vocais ricas e envolventes.
Às 16h30, no edifício da ARDC de Santa Marinha, decorre a conversa aberta “Jazz, Identidade Musical e o Piano em Portugal”, com o pianista e compositor Luís Figueiredo em diálogo com Joaquim Rodrigues. A sessão propõe um olhar sobre o piano jazz como espaço de criação e afirmação estética, cruzando investigação, memória e experiência artística.
Segue-se, às 17h30, no Largo de Santa Marinha, o showcase de Luís Figueiredo, assente na improvisação livre, prática que o músico considera essencial no seu percurso. Inspirado no seu álbum À Deriva, Figueiredo convida o público a embarcar numa viagem sonora em busca de significado e descoberta.
A programação encerra às 18h00, no mesmo largo, com o concerto dos ONOMA, jovem formação da nova vaga do jazz português. O grupo, que já passou por palcos como o Ageas Cool Jazz e a Festa do Avante, apresenta música original que cruza o jazz com outras sonoridades e antecipa o lançamento do seu primeiro disco.