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Dia de aniversário. Vinte e cinco anos, menos dois que a Fátima. Estranho: não sinto a minha idade. É como se não sentisse sequer a própria noção de idade. Como se vivesse fora do tempo ou da cronologia. E não tem a ver com o desejo de eterna juventude. Ou com o conceito de jovem de espírito, que considero tolo e um disparate.
Meia-noite e cinquenta. E agora aqui estou. Mas bem. Não cheguei a sentir a melancolia que geralmente neste dia me invade e me deixa triste e pensativo.
17 de Maio de 1982
Recebi da Fátima uma folha em branco com este poema quase desenhado a meio:
“A poesia é o real absoluto.
Isto é o cerne da minha filosofia.
Quanto mais poético, mais verdadeiro”.
Novalis.
Depois acrescentou, do outro lado da folha, que o poeta alemão tinha de novo descido à terra dos homens na figura de um adolescente que conhecera há uns anos em Lisboa. Tal como para esse adolescente também para Novalis a poesia é a essência mais profunda de tudo e do todo. O problema insolúvel, escreve a Fátima, é tentar realizar a união da alma com o mundo, superar a antítese do Eu e da Natureza, fundir a dicotomia interior. O homem comum desconhece essa unidade primordial entre a pedra, a planta, o animal e o homem. O homem comum pensa através da lógica e do racional, isto quando pensa, porque normalmente vive subjugado pelos sentidos, e a natureza para ele é apenas um instrumento para aumentar o seu bem estar material.
Depois diz que foi um privilégio ter-me conhecido e ser por mim amada. E de como gostaria de fugir de quase todas as obrigações para poder finalmente acompanhar-me pelos caminhos da floresta, por entre a neve e a luz do sol, por entre as pedras e as alturas das montanhas.
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