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A Guarda Nacional Republicana (GNR) realizou 336 ações de sensibilização este ano letivo relacionadas com ‘bullying’ e ‘ciberbullying’, abrangendo 12.945 crianças, informou a força de segurança hoje Dia Mundial de Combate ao ‘Bullying’.
Em comunicado, a GNR lembra que no ano letivo passado (2024/2025) registou 119 ocorrências, 106 das quais relacionadas com ‘bullying’ e 13 de ‘cyberbullying’.
No ano letivo 2024/2025, a Guarda fez um total de 1.537 ações direcionadas para 55.108 crianças e jovens, maioritariamente em contexto escolar.
As ações, e segundo dados provisórios da Guarda, abrangeram vários dos 4.604 estabelecimentos de ensino público e privado à responsabilidade da GNR.
Nas ações que realiza, a GNR pretende alertar e sensibilizar a população em geral e, em particular, as crianças e jovens, para uma “estratégia de consciencialização, que visa contribuir para a mudança de comportamentos da sociedade e para a progressiva intolerância social face à violência nas escolas”.
Na nota, a GNR lembra que o ‘bullying’ é um “conjunto de atos que servem para descrever atos de violência física ou psicológica, intencionais e reiterados, praticados por uma ou mais pessoas no contexto de uma relação desigual de poder, causando dor e angústia na(s) vítima(s)”.
A Guarda alerta que atualmente, e associado ao recurso às novas tecnologias, nomeadamente às redes sociais, o bullying tem assumido novos contornos, dando origem à vertente virtual do ‘ciberbullying’.
A GNR lembra que os sinais são silenciosos e recomenda aos pais, professores e todos os cuidadores para estarem atentos a sinais como alterações de humor, abatimento físico e/ou psicológico, sinais de impaciência ou ansiedade, queixas físicas permanentes (dores de cabeça, de estômago, perturbações no sono, nódoas negras), irritabilidade extrema, ou qualquer outra mudança de comportamento.
“Pese embora o ‘bullying’ não se encontre tipificado na legislação penal como crime, o mesmo está associado a vários crimes, tais como crimes de ofensas à integridade física, injúrias, ameaça e coação, correspondendo os dois primeiros aos comportamentos mais frequentes”, segundo a Guarda.
Em Castro Daire, os recentes casos de suicídio de dois jovens e as tentativas de outros três alunos deixaram a comunidade escolar em choque. As autoridades estão a investigar as circunstâncias dos episódios, enquanto o agrupamento reforça o apoio psicológico aos estudantes e às famílias.
A GNR sublinha que, embora o bullying não esteja tipificado como crime, está frequentemente associado a ofensas à integridade física, injúrias, ameaças e coação, correspondendo estes aos comportamentos mais recorrentes.
Desde maio, dois estudantes do ensino secundário puseram termo à vida e, segundo o Agrupamento de Escolas local, houve três outras tentativas de suicídio entre alunos do mesmo ciclo de ensino.
As autoridades continuam a investigar os casos, tendo o diretor do agrupamento negado a existência de um “pacto de suicídio”, mas reconhecido a urgência de reforçar o acompanhamento psicológico e a vigilância em torno dos sinais de vulnerabilidade entre os jovens.
Várias instituições locais estão a trabalhar em conjunto com equipas de saúde mental e segurança escolar para prevenir novas tragédias e oferecer apoio psicológico a alunos, famílias e professores.