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A cereja de Resende vai ser a rainha da festa em dois fins de semana. O certame dedicado a este fruto típico do concelho arranca já este sábado (28 de maio) e só termina no dia 5 de junho.
O presidente da Câmara de Resende, Garcez Trindade, revela que são mais de 100 os produtores de cereja que vão marcar presença na Festa da Cereja, mas não só.
“Nós conseguimos arranjar vagas para pouco mais de 100 produtores de cereja, para além dos produtores das cavacas, do artesanato, dos licores, das compotas, do mel e de tudo o que é feito em Resende e que pode ser apresentado nestes dois fins de semana”, diz.
A venda da cereja vai continuar em junho e julho, garante o autarca. Garcez Trindade refere que os produtores “estarão no Largo da Feira nos outros fins de semana de junho e julho” para escoar o produto.
A Festa da Cereja conta também com animação de rua, concertos e animação infantil. O cartaz inclui concertos de artistas como os Sons do Minho, a Academia de Música de Resende, a banda Magma e o espetáculo infantil do Ruca.
O evento vai contar com a presença da ministra da Agricultura, Maria do Céu Antunes, no último dia, a 5 de junho. O festival já tem 20 anos de edições.
Produtores falam em ano “excecional”
Já os produtores da cereja falam num ano de exceção e garante que o fruto tem qualidade. O fruticultor Carlos Cruz garante que a cereja é boa. “O tempo está-nos agora a ser favorável e há muitos anos que não tínhamos assim uma cereja de qualidade. Ela é mesmo muito boa e tem um brix (grau de doçura) espetacular”, diz.
De resto, este produtor só lamenta as perdas em algumas zonas onde “houve uma quebra de 40 por cento durante a floração” devido à geada e também lamenta a falta de mão de obra.
Mesmo assim, Carlos Cruz, que tem por dia a seu cargo 12 pessoas, não tem tantas queixas. “Graças a Deus, não tenho muito esse problema porque as minhas cerejeiras são baixinhas e as pessoas optam por andar com os pés no chão do que andar de escada, o que é muito mais fácil”, diz.
Já o produtor Rogério da Silva salienta que a falta de chuva está a ser uma benesse. “Se vier um dia de chuva, é o suficiente para não termos produção nenhuma. Este ano está a ser satisfatório porque a qualidade é boa e porque não chove. Uma só noite de chuva é suficiente para destruir o nosso produto e, este ano, felizmente não tem caído”, diz o fruticultor que trabalha no setor há 45 anos.
Em Resende, existem mais de 40 variedades de cereja. O trabalho nos pomares começa de manhã cedo e termina a meio da tarde, a tempo de se conseguir vender as cerejas no próprio dia em que elas são colhidas.