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O incêndio que começou pouco depois da meia noite desta quarta-feira na zona de Ferreira de Aves, no concelho de Sátão, está com quatro frentes que ardem com bastante intensidade, informou cerca das 14h30 o comandante Miguel Ângelo do sub comando regional Viseu Dão Lafões.
“Há aldeias na proximidade das chamas, mas para já não há qualquer problema ou necessidade de retirar a população”, acrescentou, admitindo que, a qualquer altura o cenário pode mudar.
“Estamos com condições meteorológicas muito complexas. Com ventos erráticos a lançar muitas projeções a média e longa distância”, descreveu o comandante.
Segundo o responsável, aos operacionais no terreno e aos meios aéreos estão já três máquinas de arrasto para abrir caminhos, uma vez que as acessibilidades são outras das dificuldades encontradas no teatro de operações onde estão 244 homens, 77 veículos e seis meios aéreos a operar.
O alerta para o fogo foi dado pouco depois da meia noite perto da localidade de Vila Boa. As frentes estão viradas para as aldeias de Castelo, Outeiro e Aldeia Nova.
Durante a noite e manhã, a preocupação dos operacionais, à semelhança do que continua a acontecer, foi a de salvar casas e bens.
No terreno, populares juntam-se ao esforço dos bombeiros com cisternas e mangueiras posicionadas para combater as chamas sempre que é necessário.
Um cenário que já se tornou a normalidade nos muitos incêndios que afetam Portugal, com especial incidência na região centro e norte e onde se concentra a maioria das corporações.
Ao número de ignições, junta-se também a preocupação das autoridades de que alguns dos incêndios possam alastrar-se e entrar em distritos vizinhos.
É o caso do incêndio de Trancoso, que começou no domingo, (distrito da Guarda) e que já chegou a Aguiar da Beira (distrito da Guarda, mas que pertence ao comando regional Viseu Dão Lafões) com a chamas a aproximarem-se de Carapito.
De acordo com o presidente da Câmara de Aguiar da Beira, os esforços estão concentrados em confinar as chamas na zona de Carapito, uma freguesia com muitos terrenos agrícolas porque, segundo o autarca, se a frente seguir em direção a Penaverde ou Eirado, o combate será mais complicado porque “há mais pinhal”.
Virgílio Cunha fala em projeções que estão a ocorrer com “muita frequência” e que todos os meios estão “atentos” ao evoluir do incêndio.
E segundo a GNR, a estrada nacional 330 esta cortada nos dois sentidos entre as localidades de Penaverde e Maceira.
Também o fogo de Piódão (Coimbra) está com frentes a aproximarem-se de Oliveira do Hospital e Seia (Guarda).