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As localidades afetadas pelos incêndios no Município de São João da Pesqueira serão isentas da fatura de água no mês de agosto, anunciou hoje a Câmara.
O executivo municipal liderado por Manuel Cordeiro, eleito pelo Movimento da Nossa Terra, aprovou a isenção como “medida excecional de apoio” às localidades que foram “gravemente atingidas” pelos incêndios no mês de agosto.
Neste sentido, “será aplicada a isenção do pagamento de todo o consumo de água e das tarifas variáveis de águas residuais e de resíduos sólidos referentes a agosto de 2025, sendo apenas cobrada a tarifa fixa do contador”.
A medida aplica-se às localidades de Várzea de Trevões, Trevões, Paredes da Beira, Riodades, Vale de Penela, Pereiros e Valongo dos Azeites.
“A nossa população esteve na linha da frente, ajudando os bombeiros com coragem e determinação, defendendo pessoas e bens. Em muitos casos, a água da rede pública foi utilizada diretamente no combate às chamas, um contributo inestimável para superar este flagelo”, referiu.
Neste sentido, a Câmara entendeu “que não é justo que os consumidores sejam penalizados pelo aumento de consumo de água resultante desta situação excecional”.
Numa nota de imprensa, a Câmara de São João da Pesqueira esclareceu que a medida será aplicada na fatura de setembro nas localidades de Riodades e Vale de Penela, enquanto as restantes serão isentas no mês de outubro.
“Esta decisão é uma forma de reconhecer o esforço e solidariedade da nossa população, que tanto contribuiu para a proteção da comunidade neste momento difícil. A todos os que ajudaram: o nosso profundo agradecimento”, realçou a autarquia.
O fogo que chegou a São João da Pesqueira teve origem em dois incêndios – um que deflagrou no dia 13 em Sátão (distrito de Viseu) e outro no dia 09 em Trancoso (distrito da Guarda), e que no dia 15 se tornou num só, afetando num total 11 municípios dos dois distritos.
Sátão, Sernancelhe, Moimenta da Beira, Penedono e São João da Pesqueira (distrito de Viseu); e Aguiar da Beira, Trancoso, Fornos de Algodres, Mêda, Celorico da Beira e Vila Nova de Foz Côa (distrito da Guarda) foram os concelhos atingidos.
Esse incêndio entrou em resolução pelas 22:00 de dia 17.
Portugal continental foi afetado por múltiplos incêndios rurais de grande dimensão em julho e agosto, sobretudo nas regiões Norte e Centro.
Os fogos provocaram quatro mortos, incluindo um bombeiro, e vários feridos, alguns com gravidade, e destruíram total ou parcialmente casas de primeira e segunda habitação, bem como explorações agrícolas e pecuárias e área florestal.
Segundo dados oficiais provisórios, até 23 de agosto arderam cerca de 250 mil hectares no país, mais de 57 mil dos quais só no incêndio que teve início em Arganil.