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Intervenções deixam Nelas sem água e Câmara aguarda recuperação gradual do sistema

Autarquia de Mangualde também pede esclarecimentos. SMAS reunido com este tema em cima da mesa

 Intervenções deixam Nelas sem água e Câmara aguarda recuperação gradual do sistema - Jornal do Centro
07.07.25
fotografia: Jornal do Centro
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07.07.25
Fotografia: Jornal do Centro
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 Intervenções deixam Nelas sem água e Câmara aguarda recuperação gradual do sistema - Jornal do Centro

O presidente da Câmara de Nelas assume que está a ter uma “despesa elevada” com o abastecimento de água ao concelho que está a ser feito diariamente por 12 camiões cisterna até à próxima sexta-feira e que esta é uma situação que vai falar com a Tutela, mas que tem de ser feita para que “a população não fique sem água”. Várias intervenções de manutenção e higienização nos últimos dias na Estação de Tratamento de Água (ETA) de Fagilde levou ao corte e redução de água em alguns concelhos, entre eles o de Nelas. 

A autarquia avançou com uma operação de abastecimento recorrendo a corporações de bombeiros voluntários do concelho e da região para colmatar a falta e ajudar nas reservas feitas. 

“É uma fatura elevada e um esforço logístico imenso, sem o qual o concelho teria ficado sem água. Felizmente, o sistema está agora a recuperar gradualmente e esperamos estabilizar a situação até sexta-feira”, disse Joaquim Amaral, que fala em milhares de euros com as 12 viaturas a andarem durante seis dias consecutivos.

O presidente da Câmara espera que o sistema de abastecimento fique totalmente reposto na próxima sexta-feira. Até lá, o uso das piscinas e regas estão suspensos. 

O concelho de Nelas é abastecido pela barragem de Fagilde, que também distribui água aos concelhos de Viseu, Penalva do Castelo e Mangualde. Mangualde é recetor de água e distribuidor, uma vez que Nelas recebe água por Mangualde.

A água da Barragem é tratada na ETA que foi de novo alvo de uma intervenção (a responsabilidade é do Serviços Municipalizados de àgua e Saneamento de Viseu) mesta manhã de segunda-feira.

Segundo o presidente da Câmara, a escolha do mês de julho para estas operações foi penalizadora para os municípios abastecidos pelo sistema, já que os consumos aumentam consideravelmente nesta altura do ano, dificultando a resposta às necessidades da população e das empresas. “O ideal seria terem sido realizadas em maio, quando o impacto seria muito menor e os consumos mais controlados”, acrescentou.

Disse ainda que o aviso das intervenções foi curto, mas que a resposta obtida foi a de que “tecnicamente não era possível” adiar.

O autarca aproveitou ainda para lembrar que duas obras estruturantes – “há muito adiadas” – vão no futuro evitar situações como as que estão agora a acontecer, nomeadamente a substituição da conduta principal que liga a água de Tabosa (Mangualde) a três quartos do concelho, reduzindo perdas e desperdícios, e a empreitada de águas residuais para reutilização, que estará operacional no próximo verão, permitindo libertar 2 mil metros cúbicos diários do consumo hídrico atual. “Metade da água que hoje vai para as empresas passará a ser fornecida por água residual tratada, o que representa um avanço essencial para a resiliência e sustentabilidade do sistema”, destacou.

Preocupação em Mangualde

Também o presidente da Câmara Municipal de Mangualde pediu esclarecimentos aos serviços municipalizados de água e saneamento (SMAS) de Viseu sobre a redução de abastecimento que diz estar a afetar o concelho desde 16 de junho.

“Até ao dia 15 de junho, Mangualde recebia 7.500 metros cúbicos (m3) de água para consumo próprio e para enviar para Nelas. Desde o dia 16, inclusive, a redução tem sido gradual, a quantidade abastecida tem sido sempre mais baixa”, afirmou Marco Almeida.

O autarca socialista acrescentou que desde o dia 16 de junho houve dias em que Mangualde recebeu “7.000 m3, 6.800 m3, 7.100m3 em vez dos habituais 7.500 m3” e, por isso, no dia 4 foi enviado aos Serviços Municipalizados de Água e Saneamento (SMAS) de Viseu, um pedido de esclarecimento.

“Mangualde não teve falhas, porque nós temos uma captação de água bruta para a zona empresarial e recorrermos a essa captação para a tratar para consumo”, justificou Marco Almeida.

Essas manutenções, disse o autarca, acontecem de três em três meses, mas “podiam ter sido antecipadas tendo em conta a elevada temperatura” e, continuou Marco Almeida”, “não teria acontecido esta rutura se não tivesse havido uma diminuição na quantidade abastecida”.

A Estação de Tratamento de Água (ETA) da Barragem de Fagilde distribui água para quatro concelhos: Viseu (com uma cora de 70%), Penalva do Castelo (3%); Mangualde (11,5%) e Nelas (15,5%).

A ETA de Tabosa, em Mangualde, recebe a água que é distribuída para o próprio município (3.500 m3) e para o concelho vizinho de Nelas (4.000 m3) que está a recorrer a camiões de bombeiros para repor o nível de água necessária.

Marco Almeida adiantou ainda que solicitou ao SMAS informações “sobre a quantidade de água que o SMAS está a tratar, o volume de água que está a ser tratado por hora, ou seja, qual o valor da produção, e a quantidade de metros cúbicos que estão a ser enviados”. Isto, porque, acrescentou Marco Almeida, “falta de água não é, porque a albufeira da barragem de Fagilde está nos níveis máximos”.

Ao que o Jornal do Centro apurou, o SMAS está reunido esta tarde de segunda-feira com este tema em cima da mesa. 

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