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A Plataforma Já Marchavas organiza este sábado (7 de junho) em Viseu um protesto contra a recente visita do embaixador de Israel em Portugal à cidade. O movimento, que marcou o início da manifestação para as 10h00 no Rossio, convida “todas as pessoas defensoras dos direitos humanos” a juntarem-se à ação que é também um apelo para o que se está a passar na Palestina.
A manifestação acontece cerca de duas semanas depois da visita da comitiva israelita que, conforme anunciou na altura o presidente da Câmara de Viseu, teve como intuito estudar possíveis investimentos no concelho e em setores como a defesa.
Depois da visita, a plataforma Já Marchavas e o Bloco de Esquerda condenaram a presença da comitiva israelita. O movimento disse que, com a deslocação, Viseu tornou-se cúmplice do “mais cruel genocídio do nosso século, só igualável ao Holocausto”.
“A concretizar-se esta parceria, o município de Viseu dá mais uma vez provas de não respeitar os direitos humanos. Não aceitamos esta lavagem de dinheiro israelita com sangue do povo palestiniano”, acrescentou a plataforma em resposta.
Agora, com a manifestação marcada para este sábado, o Já Marchavas reitera que “quem lucra com o genocídio é cúmplice do crime”, acusando o presidente da Câmara de Viseu, Fernando Ruas, de fazer “acordos com a indústria de guerra”.
“Com esta cumplicidade institucional, entre a embaixada de Israel e o município de Viseu, o presidente Fernando Ruas sujas as suas mãos com sangue do povo palestiniano”, remata a plataforma.
No último fim de semana, durante a última Conferência Beira, ativistas pró-Palestina interpelaram Fernando Ruas e o antigo chefe da diplomacia da União Europeia, Josep Borrell, sobre a crise humanitária na Faixa da Gaza e a visita da comitiva de Israel a Viseu.
Josep Borrell foi orador no evento que, na Aula Magna do Instituto Politécnico, abordou as múltiplas crises da União Europeia.