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JLS investe 30 ME em produção e abastecimento de hidrogénio em Mangualde

O projeto é para executar até junho de 2026, para aproveitar o PRR

 JLS investe 30 ME em produção e abastecimento de hidrogénio em Mangualde - Jornal do Centro
22.09.25
fotografia: Jornal do Centro
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 JLS investe 30 ME em produção e abastecimento de hidrogénio em Mangualde - Jornal do Centro
22.09.25
Fotografia: Jornal do Centro
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 JLS investe 30 ME em produção e abastecimento de hidrogénio em Mangualde - Jornal do Centro

A JLS – Transportes Internacionais, sediada em Viseu, anunciou hoje um investimento em Mangualde de 30 milhões de euros (ME) em produção e abastecimento de hidrogénio, o primeiro posto em Portugal direcionado para mobilidade e indústria.

“É o primeiro, e único até agora, no país, que permitirá abastecer de hidrogénio para a mobilidade e indústria. Existem no norte e junto a Lisboa, postos de abastecimento na mobilidade, só. Nós propomos também a indústria”, adiantou um dos dois administradores da JLS – Transportes Internacionais.

Nelson Sousa acrescentou que este projeto, “que tem um investimento de 30 ME” e um financiamento “inferior a 25%” do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), “resolve dois problemas que a União Europeia apontou como problemáticas”.

Ou seja, a “transição energética e a descarbonização do setor dos transportes”.

Para o administrador, “este projeto vai responder exatamente a essas duas questões” e “é para executar até junho de 2026, para aproveitar o PRR”.

“Nós propusemo-nos a produzir energia verde, hidrogénio, comercialização e até ao consumo nas viaturas”, assumiu Nelson Sousa, que disse que o plano da empresa é, “em sete anos, descarbonizar por completo a frota” da JLS de 300 camiões.

Segundo disse, na A25, autoestrada que liga Aveiro a Espanha, por Vilar Formoso, passam, “numa média diária, 12.291 veículos, 2.412 atravessam a fronteira e 7.424 estão sediados no distrito” de Viseu.

“Haverá também aqui uma componente para exportação. Todos os camiões estrangeiros que conseguirmos abastecer aqui é exportação direta”, realçou, tendo em conta que o projeto aponta para “uma capacidade de produção de 6.500 quilos por dia” de hidrogénio.

Nelson Sousa falava aos jornalistas na apresentação do projeto que “já se tornou público” e, por isso, decidiu apresentá-lo e cuja obra “já começou, com a movimentação de terras”, num terreno com cerca de 10 hectares e que foi adquirido para o efeito “a vários proprietários”, em Mangualde, junto à A25.

“A escolha do local foi estratégica, porque está junto de outras empresas, como a Stellantis, por exemplo, que nos permite abastecer, em substituição do gás que usam para a fabricar estofos”, argumentou.

E “pode ser um catalisador para começarem a fabricar viaturas a hidrogénio e, com isso, garantir a sua permanência e futuro em Mangualde”, no distrito de Viseu.

Outro dos motivos é que “está previsto um posto de hidrogénio a cada 200 quilómetros”, portanto, a localização em Mangualde, “é exatamente no centro da A25, um local estratégico do corredor atlântico da rede transeuropeia” de transportes.

Este posto, disse, foi “um dos 37 projetos aprovados” no âmbito de uma ‘call’ de hidrogénio e foi “o único projeto na área dos transportes que cobria a cadeia de valor completa”, ou seja, “produção de energia, eletrolise, estucagem, abastecimento, abastecimentos rápidos e o consumo de veículos de hidrogénio”.

Nelson Sousa considerou que “a mobilidade elétrica nas viaturas pesadas não é viável, atendendo à autonomia e, sobretudo, ao peso das baterias e não haverá alternativa que não seja o hidrogénio e os sinais são claros, com o crescimento do mercado”.

No momento, “a dificuldade está na falta de legislação para este novo segmento”, uma vez que este posto “está a ser equiparado pelas entidades como um posto de abastecimento de combustível fóssil, quando não é”.

“Foi-me dito que estavam à espera de legislação específica e enquanto assim for nunca faremos nada de novo. Já foi feita a declaração pública várias vezes, de que a legislação ia ser revista, que os projetos de hidrogénio iam ter uma via verde para os licenciamentos e implementação, mas falta exatamente legislação”, lamentou.

O administrador admitiu ainda que “este é o projeto mais ambicioso” da JLS.

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