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JMJ: Os jovens da Diocese de Viseu que são voluntários, peregrinos e donos de uma fé que não se explica

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 JMJ: Os jovens da Diocese de Viseu que são voluntários, peregrinos e donos de uma fé que não se explica - Jornal do Centro
28.07.23
fotografia: Jornal do Centro
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 JMJ: Os jovens da Diocese de Viseu que são voluntários, peregrinos e donos de uma fé que não se explica - Jornal do Centro
28.07.23
Fotografia: Jornal do Centro
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 JMJ: Os jovens da Diocese de Viseu que são voluntários, peregrinos e donos de uma fé que não se explica - Jornal do Centro

Perto de 800 jovens da Diocese de Viseu vão rumar à Jornada Mundial da Juventude na próxima semana. Peregrinos da região que têm na fé o garante de uma paz e conforto que fazem questão de demonstrar, apesar de muito jovens. Os peregrinos portugueses juntam-se aos quase dois mil que chegaram à Diocese de Viseu nos últimos, vindos de Espanha, França e Canadá.

Mas, não é só de peregrinos que se faz a JMJ. Dezenas de voluntários na região, e milhares em todo o país, têm tido um papel fundamental para que nada falte, antes e durante o evento.

E há, ainda, os que assumem os dois papéis. Sara Nogueira, de 15 anos, Maria Monteiro, de 16 e Rodrigo Aguiar, de 21, são três exemplos de peregrinos que, ao mesmo tempo, são voluntários.

“Decidi ser voluntária porque é sempre bom quando chegamos a um país novo e temos alguém que nos acolhe, nos orienta e nos ajuda a conhecer novas culturas. E nós, que somos mais novos, temos mais facilidade em perceber outras línguas e isso também é importante”, conta Sara, que está a acompanhar um grupo de 22 peregrinos vindos de Espanha.

“Sinto que têm muita vontade de conhecer, são muito divertidos, querem saber os nomes das coisas, falar com as pessoas”, refere a voluntária que faz parte das Guias Portuguesas, movimento que a ajudou a cimentar a religião.

Enquanto peregrina, Sara Monteiro mostra-se contente por fazer parte da JMJ, onde terá “uma figura católica ali tão perto”, referindo-se ao Papá Francisco, que chega a Portugal a 2 de agosto.

Já Maria Monteiro confessa que foi ouvir a experiência de outras pessoas, que já tinham participado em outras edições da JMJ, que a levou a inscrever-se.

“As expectativas são altas, espero que corra bem, que me divirta e que seja tudo incrível como estou a imaginar que seja”, atira.

Tal como Inês, Maria está a acompanhar um grupo de peregrinos estrangeiros, são 26 jovens. “Já fomos ao Fontelo, à Cava do Viriato, praticamente já demos a volta à cidade”, conta.

Quanto à fé, que também fortaleceu nas Guias, Maria conta que há muitas formas de a ter e demonstrar. E que os jovens o fazem de maneira diferente dos mais velhos.

Questionados se as notícias que nos últimos tempos abalaram a igreja lhes abala essa fé, todos são unânimes: a fé é algo maior.

“Às vezes a religião é misturada com casos infelizes. Mas, mesmo assim, compreendemos que a Igreja é feita de homens e os homens pecam, cometem erros e têm problemas, mas também são os homens que trabalham e fazem as coisas acontecer”, afirma Rodrigo Aguiar.

O jovem, que a par de Sara e Maria é voluntário na paróquia de São José, em Viseu, acredita que o número de jovens peregrinos e voluntários, nacionais e estrangeiros, “é um sinal de uma maioria silenciosa na questão da fé”.

Já quanto à JMJ, Rodrigo não é um estreante já que em 2016 participou na edição que aconteceu na Polónia, motivo que também o levou a ser uma família de acolhimento.

“Tal como fomos acolhidos quando lá estivemos, a minha família também acolhe numa missão de retribuir o que já recebemos”, conta.

Sobre a experiência na JMJ da Polónia, Rodrigo conta que serviu para “perceber a universalidade da igreja”.

“Uma coisa é vir à missa todos os dias, na nossa paróquia e convivermos com as mesmas pessoas, outra coisa é perceber que a mensagem é a mesma, em todos os cantos do mundo. E isso faz-nos perceber que há algo mais do que uma coisa pequena, na nossa localidade, algo que envolve muita gente”, sublinha.

Para Rodrigo, a JMJ vai além da crença e da religião. “Vale a pena experimentar ir à JMJ, mesmo para quem não partilha da mesma fé. A Jornada pode ser uma boa oportunidade para se descobrir a si mesmo. É um evento aberto ao público, desde que haja respeito pelo evento em si e tal como nós temos todo o gosto de receber pessoas, também Jesus terá todo o gosto de receber essas pessoas”, assegura.

A Sara, Maria e Rodrigo junta-se Joana Laranjeira, de 15 anos, que é apenas peregrina. Por razões pessoais não conseguiu estar na região para integrar o grupo de voluntários.

“Eu decidi ser peregrina principalmente pelo incentivo de toda a gente à minha volta, mas também por sentir que é uma experiência única e que me irá fazer evoluir muito enquanto pessoa”, começa por contar Joana Laranjeira.

Quanto às expectativas prefere ser contida até porque diz não saber “muito bem o que esperar”. “Um dia de cada vez, mas sei que vai ser uma experiência incrível!”.

Já sobre a fé, também Joana admite que entrar nas Guias ajudou a que a fé “crescesse imenso”. “Mas, mesmo antes, a fé foi sempre uma coisa muito presente na minha vida”, admite.

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