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24.10.24
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12.09.25
Fotografia: Jornal do Centro
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JOÃO LUÍS OLIVA

Editor, professor (mas sempre aluno), andarilho.

Fez parte do núcleo constituinte do Centro de Estudos Interdisciplinares do Século XX da Universidade de Coimbra, onde foi docente até 2005, da área de História e Cultura Portuguesa Contemporânea, no Gabinete de Relações Internacionais da respectiva Faculdade de Letras.

São dessa altura títulos como O domínio dos césares. Ensino do Direito Eclesiástico na Faculdade de Direito de Coimbra, Lis­boa, Colibri, 1997, “Oliveira Martins e o socialismo catedrático”, Revista da Uni­versidade, Coimbra, 1999.

Mas sempre se perdeu e constantemente se encontra na edição de livros (”A Regra do Jogo”, ”Alia”, “Ler Devagar”), na comunicação (“Match Magazine”, “RDP 1”, “Mais”, “Jornal de Letras, Artes e Ideias”, “Jornal do Centro”), noutros lugares de actividade cultural mais ou menos institucionalizada (Fonoteca Municipal de Lisboa, ACERT, CAEv/Teatro Viriato, AC Museu Cavaquinho), na produção musical (“Galinhas do Mato”, de José Afonso, “Acústico” e “Faz de Conta”, de Júlio Pereira).

É co-autor do Mapa Etnomusical de Portugal, Lisboa, Instituto Camões, 2009, e do cromo/verbete da Viseupédia A camionete da carreira, Viseu, Projecto Património, 2012; autor de O cavaquinho. Tempos e modos, modas e lugares, Vila Verde, Tradisom, 2014, no livro/disco “Cavaquinho.pt” de Júlio Pereira.

Carreira… só mesmo a da camionete.

(Autobiografia – 2014)

(PARA UM) OLHAR

Não regresso a um lugar que julgue meu

nem a um tempo povoado de sinais.

Cruzo viagens em direcção a uma utopia

imemorial.

Mesmo que as tílias ainda cheirem a tília

(cheirar a tília é, afinal, o destino inexorável das tílias…).

Há lugares e tempos que só quero ver com um olhar

construído noutros sítios, a des-horas.

Não de olhos inutilmente abertos.

Ir além de corredores que se ajoelham em altares,

de ruas que desaguam em igrejas,

de bairros que se esgotam em paróquias.

Mas faço – desfaço – refaço teias de memória

urdidas por deuses invisivelmente competentes,

cantados por castrados e visíveis catequistas semanais.

E quero um destino que não seja inexorável,

em que cada volta seja mais que um regresso.

Construo – desconstruo – reconstruo ângulos e direcções,

num olhar.

Longe e devagar.

Com olhos transitoriamente fechados,

sonhadores de deuses

preguiçosamente sensuais.

Desenterro raízes de fogo

que planto na água

de todos os ares.

João Luís Oliva

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