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Home » Notícias » Cultura » Jovens criadoras levam “sangue novo” ao Círculo de Criação Contemporânea de Viseu

Jovens criadoras levam “sangue novo” ao Círculo de Criação Contemporânea de Viseu

“Todas Somos Marias”, escrita e protagonizada por Camila Caetano, e “O Lugar da Culpa: Ele tem fome. Ele tem sede”, criada e interpretada por Tatiana Luís, vão ser apresentadas esta sexta-feira e sábado

 Jovens criadoras levam “sangue novo” ao Círculo de Criação Contemporânea de Viseu - Jornal do Centro
15.05.25
fotografia: Print Facebook Ritual de Domingo
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 Jovens criadoras levam “sangue novo” ao Círculo de Criação Contemporânea de Viseu - Jornal do Centro
15.05.25
Fotografia: Print Facebook Ritual de Domingo
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 Jovens criadoras levam “sangue novo” ao Círculo de Criação Contemporânea de Viseu - Jornal do Centro

O primeiro polo do Círculo de Criação Contemporânea de Viseu recebe esta sexta-feira e sábado (16 e 17 de maio) as estreias de duas novas peças no âmbito do ciclo “Sangue Novo” da companhia Ritual de Domingo.

São elas “Todas Somos Marias”, escrita e protagonizada por Camila Caetano, e “O Lugar da Culpa: Ele tem fome. Ele tem sede”, criada e interpretada por Tatiana Luís. O primeiro espetáculo será apresentado esta sexta-feira às 21h00.

Em “Todas Somos Marias”, Camila Caetano dá voz às mulheres silenciadas pela história portuguesa, evocando as Três Marias (Maria Isabel Barreno, Maria Teresa Horta e Maria Velho da Costa) e a luta feminista que marcou o país, inspirando-se na obra “Novas Cartas Portuguesas”.

Neste espetáculo performativo, Camila Caetano propõe uma reflexão poética e política sobre o lugar da mulher e tenta construir “uma personagem sem tempo nem lugar, mas onde ecoam todas as vozes caladas da história, num ritual de memória coletiva”, explica a Ritual de Domingo em comunicado.

Já no sábado, também às nove da noite, Tatiana Luís apresenta “O Lugar da Culpa: Ele tem fome. Ele tem sede”, um espetáculo em que a dramaturga e intérprete mergulha na intimidade humana, onde a culpa é “presença invisível e persistente que habita os recantos mais profundos da consciência”, como descreve a própria.

Tatiana Luís propõe, assim, uma viagem emocional e sensorial pelo medo, pelo fracasso e pelos silêncios. “Quem é a voz que sussurra nos momentos de solidão, medo ou fracasso? Essa presença silenciosa pode chamar-se culpa”, acrescenta.

As duas peças foram criadas com a tutoria profissional de Sónia Barbosa e Cristóvão Cunha. Segundo a Ritual de Domingo, o projeto “Sangue Novo” pretende ser “um espaço essencial para a criação emergente, desafiando linguagens e formatos e oferecendo aos jovens criadores um espaço de partilha, aprendizagem e apresentação pública”.

“Este projeto insere-se no objetivo de juntar a criação artística ao universo dos estudantes”, explica Sónia Barbosa.

A entrada é gratuita, com reservas para o endereço de e-mail producao@ritualdedomingo.pt.

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