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O grupo Martifer, que atua na área da construção metálica e naval, obteve um lucro de 7,8 milhões de euros no primeiro semestre, uma quebra de 33% face aos 11,5 milhões do período homólogo, anunciou a empresa com sede em Oliveira de Frades.
Nas contas divulgadas à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), a empresa dá conta de uma quebra de 20% no resultado antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda).
O valor passou para 16,3 milhões de euros, correspondendo a uma margem de 12% sobre o volume de negócios, tendo ficado abaixo dos 20,4 milhões de euros no primeiro semestre de 2024.
Já os rendimentos operacionais do grupo atingiram 141 milhões de euros, “refletindo um crescimento orgânico” de 11% em relação ao período homólogo e de 34% quando comparado com o mesmo período de 2023, refere a empresa.
O Valor Acrescentado Bruto (VAB) no primeiro semestre rondou 41 milhões de euros, equivalendo a 30% do volume de negócios.
A dívida bruta ficou em 83 milhões de euros, baixando quatro milhões em relação a dezembro de 2024. Um ano antes, no final de junho do ano passado, a dívida bruta estava nos 89,7 milhões de euros, o que significa que, dessa altura para junho deste ano, se verificou uma redução de 6,7 milhões de euros.
Já a dívida líquida teve um aumento de cerca de 54 milhões face a dezembro de 2024, passando de -22 milhões de euros para 32 milhões. A empresa diz que o aumento está “em linha com o ambicioso plano de CAPEX em curso e a normalização das rubricas de Fundo de Maneio quando comparadas com o exercício de 2024”.
A Martifer adianta ter em curso um “ambicioso plano de investimento” que, “excluindo os ativos sob direito de uso relativos a contratos de locação”, diz respeito a três rubricas: 9,73 milhões de euros da indústria naval “essencialmente na construção de uma nova doca seca em Viana do Castelo”; 11,78 milhões de euros na área das renováveis, “nomeadamente na construção de dois projetos” na Polónia e Roménia; 720 mil euros na área da construção metálica.
Em 6 agosto, a Visabeira Indústria SGPS lançou uma OPA sobre a totalidade das ações representativas do capital da Martifer – SGPS, depois de a empresa ter celebrado um acordo com a I’M – SGPS e a Mota-Engil para regular as relações entre acionistas.
Na mesma data, a empresa Black and Blue Investimentos, do empresário Carlos Martins, vendeu 5% do capital social da Martifer à Visabeira, no âmbito do acordo que levou ao lançamento da OPA.