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Mais de 800 operacionais preparados para a fase mais crítica dos incêndios

 Mais de 800 operacionais preparados para a fase mais crítica dos incêndios
01.07.21
fotografia: Jornal do Centro
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 Mais de 800 operacionais preparados para a fase mais crítica dos incêndios
13.12.24
Fotografia: Jornal do Centro
 Mais de 800 operacionais preparados para a fase mais crítica dos incêndios

Arranca esta quinta-feira (1 de julho) o período mais crítico do combate aos incêndios florestais.

A chamada “Fase IV” do dispositivo nacional para enfrentar os fogos termina a 30 de setembro, sendo que os meios vão ser reforçados e ficar em prontidão. Ao todo, vão estar mobilizados mais de 800 operacionais no distrito de Viseu.

Segundo o comandante operacional distrital de Viseu, Miguel Ângelo David, vai haver nesta fase “um incremento gradual no número de equipas”.

“Durante o período crítico, vamos até aos 838 operacionais em termos de equipas e dispositivo terrestre. O dispositivo aéreo mantém-se no distrito, sendo que já estão em funcionamento seis meios aéreos e vão continuar”, acrescenta.

O responsável refere ainda a abertura de mais postos de vigia que vão estar na dependência da GNR, o que vai permitir a seu ver “um incremento na capacidade de resposta para a deteção de incêndios”. No total, passam a funcionar 19 postos de vigia em toda a região, sendo que vão ser ativados mais 13 nesta quinta-feira. Os postos vão trabalhar 24 horas por dia.

Mesmo assim e tal como no ano passado, os bombeiros vão atuar em duas frentes, ou seja, no combate às chamas e também no combate à pandemia da Covid-19, cujos casos têm vindo a aumentar na região durante os últimos dias.

Ao Jornal do Centro, Miguel Ângelo David garante que os operacionais estão agora “mais esclarecidos, informados e preparados para lidar com a pandemia do que estávamos há um ano atrás”.

“Também no âmbito do dispositivo, cada corporação de bombeiros efetuou atualizações nos seus planos de contingência não só nas medidas de intervenção no caso de incêndios mas também na permanência dentro dos quartéis, de forma a conseguirmos preservar a capacidade de resposta do dispositivo sem incidentes”, refere.

O CODIS de Viseu também lembra o facto de já haver agora bombeiros vacinados contra a Covid-19, o que não acontecia no ano passado. Miguel Ângelo David acrescenta que a frente da pandemia deve ser combatida “com a participação das entidades de saúde e dos agentes da Proteção Civil porque a pandemia continua na comunidade e cá estaremos para dar resposta”.

Bombeiros com mais de 70 equipas em prontidão para os fogos

Já o presidente da Federação de Bombeiros do Distrito de Viseu, Guilherme Almeida, assegura que o dispositivo das corporações também está preparado para o combate às chamas.

“Já temos 292 operacionais num total de 71 equipas. Estamos mais uma vez preparados, embora estejamos com algum receio por causa da regeneração das florestas e dos matos e isso vai nos trazer algumas preocupações. Esperamos que não existam situações mais críticas”, diz.

O também comandante dos Bombeiros de Nelas admite ainda que a pandemia é um obstáculo adicional face ao agravamento dos casos de infeção na região. “Temos de dar resposta à pandemia que ainda está presente, pelo que terá de haver um multiplicar de recursos”, refere.

Guilherme Almeida refere que, com a pandemia e os fogos, os bombeiros vão ter mais algum esforço adicional no combate. “Mas cá estamos preparados para o pior cenário tanto nos incêndios como na pandemia e dar resposta”, remata.

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