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Mais uma edição do Meta Magic chega a Viseu, desta vez com Leandro Morgado a apresentar (g)host, uma performance que explora a ambiguidade das palavras e as relações entre presença, ausência e hospitalidade.
O espetáculo, esta sexta-feira no Carmo’81, parte da reflexão sobre termos como host (anfitrião), guest (convidado), ghost (fantasma) e hóstia (vítima, oferenda), todos ligados a conceitos de acolhimento, sacrifício, segredo e sagrado. Morgado surge simultaneamente como anfitrião e hóspede, presença que acolhe mas também vazio que se oferece, figura que dá a ver e que se apaga, assumindo o papel de mago e médium que conecta o mundo de cima com aquele que existe em baixo.
O espaço de apresentação transforma-se num lugar de passagem, onde visível e invisível se encontram, e onde memória, oculto, palavra e silêncio coabitam. (g)host apresenta-se como um exercício de abrir espaço à hospitalidade do invisível, convidando os espectadores a uma experiência imersiva e reflexiva.
A sessão decorre em duas apresentações: às 21h30 em português e às 23h00 em inglês, com duração aproximada de 70 minutos. A participação é limitada a 20 pessoas por sessão, sendo recomendada para maiores de 16 anos.
Leandro Morgado é autor, guionista e performer português, conhecido por experiências imersivas que combinam mentalismo, storytelling e spoken word. Antropólogo, palestrante e formador, trabalha temas como perceção, memória, comunicação e comportamento humano. Autor do livro Os Segredos da Sua Mente, Morgado apresenta o seu trabalho em Portugal, Reino Unido e Estados Unidos, em locais prestigiados como o Magic Castle, em Hollywood, ou o Edinburgh Fringe Festival.
Com coordenação artística de José Miguel Almeida – conhecido precisamente por Zé Mágico – o Meta Magic é uma plataforma de pesquisa, mostra e ensino que procura dar resposta a novas necessidades de formação dentro do ilusionismo moderno, dando ao mesmo tempo a conhecer ao público esta nova corrente artística. Através desta plataforma, Zé Mágico pretende fomentar uma mediação e criação de públicos.
Ao longo do ano o Carmo’81 tem sido o palco de apresentação de vários projetos que juntam o ilusionismo e a performance.
Zé Mágico pretende que o projeto culmine num festival com vários mágicos: “decidi avançar com esta mostra de espetáculos, quase um por mês, sendo que no final, em janeiro de 2026, vai acontecer um festival de três dias. A ideia é trazer mágicos de todo o país e pessoas que queiram assistir, de Viseu e de outros sítios”.