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Autocarros cheios, pessoas a ficar nas paragens ou horários desajustados são algumas das queixas dos passageiros do serviço de transportes de Viseu. Há uma semana, desde 1 de maio, que os horários e as linhas sofreram alterações no serviço de Mobilidade Urbana de Viseu (MUV), mas há quem não concorde.
“O C1 e C2 estão cheios e acabamos por ficar nas paragens à espera. Se antes esperávamos 20 minutos, agora passamos a esperar 30, devido às mudanças”, disse um popular ao Jornal do Centro.
Questionado sobre as queixas, o presidente da Câmara Municipal de Viseu, Fernando Ruas, explicou que as alterações foram “de ordem técnica”, por solicitação da operadora.
“Eu tenho de confiar no serviço e na análise que fizeram, no pressuposto de que [as alterações] beneficiam a maioria das pessoas. Mas pode haver uma ou outra que se sinta prejudicada”, disse no final da reunião de executivo que decorreu esta quinta-feira (8 de maio).
Apesar de afirmar que ao seu gabinete não chegou nenhuma reclamação, Fernando Ruas admitiu que as alterações nos horários e nos circuitos serão futuramente reavaliadas.
“É um exercício obrigatório. Agora implementou-se um sistema de alteração, temos de deixar decorrer algum espaço [de tempo] para ver se ele deu resultado ou não”, esclareceu, acrescentando que “se houver muitas queixas, a correção será feita”.
Fernando Ruas disse ainda que a implementação do sistema Ir e Vir no concelho de Viseu, que está para breve, terá também de ser avaliada, porque poderá “aliviar a procura” do MUV.
Na última semana, a autarquia anunciou que “nos circuito urbanos – linhas C1 e C2 -, procedeu-se à redução do horário de domingo, em consequência da baixa procura, e, nos dias úteis, a circulação dos autocarros passa a ser efetuada de 30 em 30 minutos”.
O município esclareceu ainda que “estas alterações foram propostas pelo operador – a empresa Berrelhas – que, no início de março deste ano, celebrou um ajuste direto com a Câmara Municipal de Viseu para garantir o Serviço Público de Transporte de Passageiros no concelho”.
Sobre os novos horários, explicou que “refletem várias solicitações realizadas pelos utilizadores do MUV junto do operador, que procurou assim ajustar os mesmos de forma a garantir uma melhor oferta e qualidade do serviço”.
Neste contexto, “nas linhas concelhias foram eliminados horários que não registavam procura/utilização e incrementada a oferta de horários onde a procura/carência era maior”.