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Entre 2021 e 2024, no distrito de Viseu, a maioria dos homens adultos vítimas de violência doméstica que foram apoiados pela APAV residiam no município de Viseu (8), de acordo com o relatório divulgado esta quarta feira por esta associação de apoio à vítima. Os dados apontam ainda que só a partir de 2024 houve mais denúncias. Pelo menos 13 vítimas não se calaram. Nos últimos cinco anos, chegaram à APAV 45 pedidos de apoio.
O perfil traçado pela Associação Portuguesa de Apoio à Vítima (APAV) aponta para “um cenário particularmente vulnerável”: 25,4% das vítimas têm 65 ou mais anos, 84,9% são de nacionalidade portuguesa e 22,9% (841) residem em Faro, o distrito mais representativo entre os casos registados.
Lisboa registou 692 casos (19,1%), o Porto 502 (13,7%), Braga, 405, (11%) e Setúbal 276 (7,5%), referem as “Estatísticas APAV – Homens Adultos Vítimas de Violência Doméstica”, baseadas nos dados referente aos processos de apoio desenvolvidos presencialmente, por telefone, e-mail e online, no período compreendido entre 2021 e 2024.
Segundo a APAV, a vitimação apresenta “um caráter prolongado e invisível”.
Segundo a APAV, a nível nacional, a violência doméstica contra homens adultos aumentou 48,2% entre 2021 e 2024. A associação apoiou 3.671 vítimas, das quais uma em cada quatro com mais de 65 anos e sujeitas a abusos prolongados e invisíveis.
Mais de 54% das vítimas sofreram violência continuada e 29,9% aguardaram entre dois e seis anos até pedirem ajuda pela primeira vez.
Em 61,3% (685) dos casos, a violência ocorreu na residência comum com a pessoa agressora.
No que toca às denúncias, apenas 48,7% (1.789) das vítimas apresentaram queixa, enquanto 40,6% (1.490) optaram por não o fazer.
Relativamente ao perfil do agressor, os dados revelam que a maioria são mulheres (1.974; 52,9%), com idades entre os 36 e 55 anos (27,3%), e tinham relações de intimidade com a vítima (1.995, 53,5%), sendo atuais ou antigas cônjuges, companheiras ou namoradas.
Em 20,7% das situações, as agressoras eram cônjuges das vítimas.
A APAV realça que também a violência exercida por filhos/as contra os pais, que representa 12,9% dos casos (479), é preocupante, sobretudo quando cruzado com a faixa etária avançada de muitas vítimas.
“Estes dados alertam para uma realidade ainda invisibilizada: a violência doméstica contra homens existe, é grave e precisa de respostas adequadas”, salienta, lembrando a sua missão de apoio, disponibilizando atendimento especializado, gratuito e confidencial a vítimas de todos os crimes.
A Linha de Apoio à Vítima, 116 006, funciona de segunda a sexta-feira, entre as 08h00 e as 23h00.