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As regras nas visitas aos doentes no Hospital de Viseu mantém-se iguais às que foram adoptadas em maio, apesar do alívio das restrições da pandemia como o fim do uso da máscara em vários locais e numa altura em que avança mais uma fase da vacinação.
As visitas estão limitadas a 30 minutos, tem de ser feito o agendamento, mas contrariamente ao que acontece em outras unidades de saúde do país, não há um único acompanhamento durante o tempo em que o doente está internado. As visitas decorrem todos os dias, entre as 14 e as 17h00, mas com horário alargado nos serviços de Pediatria, Neonatologia e Obstetrícia, onde vigora um regime especial.
A unidade hospitalar lembra ainda que cada doente pode ser visitado apenas por uma pessoa por dia, por um período de 20 minutos. Em cada período de visita, a presença no interior do quarto é permitida a um visitante de cada vez.
Mesmo com as restrições que “retiraram”, por exemplo, o uso de máscara nos transportes públicas; para entrar no hospital e outras unidades de saúde é obrigatória a máscara. O teste é que já não é obrigatório.
As medidas foram aliviadas em maio, depois de regras muitos restritivas aplicadas por causa da Covid-19, e numa altura em que a maior parte da população já estava vacinada. Mas, para os profissionais de saúde, algumas destas medidas no que diz respeito às visitas constituíram uma melhoria quer para a qualidade do serviço prestado, quer para o próprio doente.
Entretanto, a diretora-geral da Saúde, Graça Freitas, defendeu que os hospitais devem aligeirar as restrições que ainda são impostas às visitas aos doentes e lembrou que estas unidades apenas têm de condicionar a propagação de eventuais infeções.
As palavras da responsável da Direção-Geral da Saúde (DGS) foram proferidas após uma visita ao centro de vacinação contra a Covid-19 na freguesia da Ajuda, em Lisboa, onde lembrou que a norma de orientação 038/2020, relativa às visitas e a acompanhantes em hospitais, não determina aos conselhos de administração destas unidades as medidas a adotar.
“A célebre norma só diz que têm de ser tomadas medidas para evitar a transmissão de doenças. Deixamos isso à responsabilidade dos conselhos de administração, portanto, cada hospital tem a liberdade. Já agora, apelo a que, de facto, liberalizem um bocadinho mais as visitas aos doentes, porque o que têm de ter é mecanismos de controlo de infeção, não é a restrição das visitas”, vincou.
Graça Freitas assinalou que “não é a DGS que limita as visitas”, uma vez que a autoridade de saúde se limita a pedir aos hospitais, centros de saúde ou unidades de cuidados continuados para organizarem circuitos internos de forma a condicionar a eventual disseminação de vírus. “É uma medida de segurança contra infeções”, concluiu.