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31 de 07 de 2021, 08:39

Diário

Quem ganha, quem perde e quem empata. Prognósticos de Correia de Campos

Os temas são, maioritariamente de índole nacional, mas que o ex-governante assinala serem estruturantes para a Viseu

Correia de Campos

Há quatro temas que vão ser decisivos no debate desta pré-campanha em Viseu. Num deles o PS ganha, em dois há empate técnico e no último perde o PSD. A análise é de Correia Campos na Conversa Central desta semana. Os temas são, maioritariamente de índole nacional, mas que o ex-governante assinala serem estruturantes para a Viseu.





Os socialistas ganham na questão da Medicina Nuclear para Viseu em “toda a frente” porque, segundo Correia de Campos, o projeto do Centro Oncológico é para a acontecer. Já sobre a autoestrada Viseu/Coimbra, o ex-governante dá um empate, embora com tendência mais positiva para o PS. Demorou-se muito tempo e com argumentos e contra-argumentos para a obra avançar, mas, agora, embora não seja a “solução ideal”, já há “trabalho feito”.
Quanto à ferrovia, o empate também se aplica, uma vez que as duas forças partidárias estão empenhadas em que a ligação Aveiro a Espanha tenha poiso em Viseu.

O último tema onde o PSD “perde”, ainda segundo o comentador da Conversa Central, é a estratégia de desenvolvimento industrial para o concelho. Correia de Campos acredita que Fernando Ruas vai querer manter um município virado para os serviços e continuar a deixar ir para os concelhos limítrofes as empresas que “não encontraram condições em Viseu”.

Já sobre os candidatos, o socialista fala das virtudes e dos defeitos entre Fernando Ruas (PSD) e João Azevedo (PS). Do primeiro lembra que apesar dos seus anos de experiência, o ditado diz que não se deve voltar ao ligar onde já se foi feliz. “Neste caso, a questão é será que ele vai conseguir fazer felizes passados estes anos todos os munícipes”, questiona.

Quanto aos defeitos apontados ao candidato socialista, Correia de Campos transforma-os em virtudes. O primeiro o facto de João Azevedo ser “afilhado político” de Jorge Coelho, o “que só abona em seu favor”; o segundo de ser fora de Viseu, um argumento que, diz, “é parolo”, lembrando que grande parte dos autarcas eleitos não pertence ao concelho que lidera.