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José Costa tomou posse esta terça-feira (14 de setembro) como o novo presidente do Instituto Politécnico de Viseu e já prometeu um novo ciclo na instituição de ensino superior, que foi liderada por João Monney Paiva nos últimos quatro anos.
No discurso de tomada de posse, José Costa anunciou a criação de uma nova valência no IPV, “um centro de transferência de dinâmica do conhecimento”.
“Este centro terá a responsabilidade de criar uma relação privilegiada de confiança, atrativa, diferenciada e permanente, mas igualmente flexível e dinâmica, entre o IPV e entidades da sociedade, municípios, indústria, comércio local, associações, centros sociais e outras entidades com o objetivo de melhorar e contribuir para o desenvolvimento, o bem-estar e a harmonia da população”, revelou.
José Costa disse que o novo centro “será o rosto do IPV nas zonas da CIM Viseu Dão Lafões, CIM Douro, CIM Tâmega e Sousa, CIM Beiras e Serra da Estrela e CIM da Coimbra, com os quais o IPV tem relações privilegiadas que poderão estender-se para outras regiões”.
Politécnico de Viseu quer criar espaços de aprendizagem inovadora. José Costa prometeu ainda apostar na internacionalização do Politécnico.
No seu discurso, o novo presidente da instituição de ensino superior reivindicou por obras no Campus Politécnico, onde existem “necessidades prementes de infraestruturas”. “A nossa academia e a comunidade que nos visita têm esta perceção e nós sentimos essas dificuldades todos os dias”, defendeu.
José Costa também quer obras na Escola Superior Agrária, que “há muitos anos está em instalações inadequadas com menos qualidade e que não correspondem ao empenho, à capacidade de trabalho e à qualidade dos professores, estudantes, pessoal não-docente e pessoal científico”.
“É urgente a construção de um espaço de ensino que dignifique a escola e possa posicioná-la na linha da frente na captação de novos estudantes e colaboradores, proporcionando-lhes condições para dar resposta a uma agricultura que será cada vez mais altamente baseada na ciência”, disse.
Mas as promessas de obras não ficaram por aqui. O novo presidente do IPV disse também que quer ainda construir um novo edifício para a Escola Superior de Educação de Viseu, que funciona atualmente no centro histórico da cidade.
“Apesar de estar num edifício emblemático e lindo do centro histórico com uma história fantástica, entendemos que já não corresponde de forma adequada às exigências da academia e da comunidade que a visita e frequenta. Estaremos determinados junto do poder central e local para conseguirmos financiamento para edificarmos um novo edifício e esse é um desafio que temos pela frente”, garantiu José Costa, Novo presidente do Politécnico quer mais envolvência com a região.
O presidente deste órgão superior do IPV, Arlindo Cunha, lembrou o papel dos politécnicos no desenvolvimento do país. “Tenho a certeza de que iremos dar agora um forte contributo para que esse pilar que são os politécnicos sejam muito fortes no desenvolvimento, no crescimento económico e na coesão social e territorial que nós ambicionamos”, resumiu o ex-ministro da Agricultura e atual presidente da Comissão Vitivinícola Regional do Dão.
Já a presidente da Associação Académica do Politécnico, Maria Lobo, quer que os alunos continuem a ser acompanhados.
“Depois desta fase difícil que todos passámos, com a pandemia a instalar-se no nosso quotidiano, estamos cientes que o nosso regresso à normalidade irá ser um desafio para todos. Temos de estar cientes e atender às necessidades de cada aluno, pautando sempre pela excelência”, explica.
Maria Lobo defende que, na futura era do pós-Covid, é necessário que os estudantes “não sejam só os melhores profissionais mas também as melhores pessoas”. “Para isso, é fundamental haver apoio interno e externo”, acrescenta.
José Costa, que já ocupou o cargo de vice-presidente do IPV entre 2009 e 2017, irá cumprir o mandato de presidente até 2025. Na vice-presidência, estão agora Helena Vala, João Vinhas e João Paulo Balula.