Delegado à mesa de voto consulta a lista de eleitores para a Câmara Municipal do Porto, 12 de outubro de 2025. Decorrem este domingo as eleições autárquicas em Portugal onde mais de 9,3 milhões de eleitores podem votar. Os eleitores vão escolher os órgãos dirigentes das 308 Câmaras Municipais, 308 Assembleias Municipais e 3.221 Assembleias de Freguesia, pelo que há três boletins de voto. MANUEL FERNANDO ARAÚJO/LUSA
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O cancro oral pode ser prevenido!

 O cancro oral pode ser prevenido!
21.04.23
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por
Fátima Martins

O Cancro oral é definido pelo conjunto de tumores malignos que podem atingir qualquer localização na cavidade oral, dos lábios à garganta, incluindo as amígdalas e a faringe.
É o 6º cancro mais comum em todo o mundo, afetando mais frequentemente pessoas do sexo masculino, após os 40 anos de idade e aumentando consideravelmente até aos 65 anos. Alguns estudos têm revelado um aumento deste tipo de cancro, principalmente, em adultos mais jovens e em mulheres.
Entre os principais fatores de risco encontram-se, a exposição solar crónica (muito associada a cancro na porção vermelha do lábio), o consumo de tabaco e/ou de álcool, muitas vezes, associados a um estilo de vida menos saudável, com reduzida ingestão de vegetais e frutas, pobre em agentes anti-oxidantes e que pode predispor ao aparecimento de lesões nas restantes localizações da cavidade oral.
A localização mais frequente destas lesões são: no bordo lateral da língua, no pavimento da boca (por baixo da língua), na parte vermelha do lábio inferior, na gengiva ou rebordo alveolar sem dentes, na mucosa jugal (bochechas) e no palato mole (região posterior do “céu da boca”).
Na generalidade, a maior parte das lesões surge sem causar dor, tornando-se, com o passar do tempo, progressivamente dolorosas. Mas existem alguns sinais e sintomas orais mais comuns, para os quais se deve estar alerta:
• Aparecimento de uma mancha, geralmente branca ou avermelhada;
• Crescimento (saliência) de “parte” de tecido oral;
• Área mais ou menos endurecida;
• Úlcera (ferida) que não cicatriza;
• Mobilidade dentária;
• Dor ou perda de sensibilidade sem causa aparente;
• Dificuldade em engolir ou mover a língua;
• Presença de gânglios aumentados (caroços/nódulos).

Apesar de todos os avanços que se têm registado no tratamento, (cirurgia, radioterapia, quimioterapia) a taxa de sobrevivência, 5 anos após o diagnóstico, mantém-se próxima dos 50 a 55%. Considera-se que a principal dificuldade em reduzir estes valores está associada ao diagnóstico tardio da doença, por isso, quanto mais cedo forem diagnosticadas as lesões, maior é a taxa de sobrevivência da pessoa.
A consulta regular de Medicina Dentária, para além do despiste e tratamento das doenças orais mais comuns como a cárie, gengivite ou periodontite, permite diagnosticar, numa fase inicial, muitas das lesões potencialmente cancerígenas, contribuindo para uma maior taxa de sobrevivência.
Lembre-se que:
• O risco de desenvolver cancro é 5 a 9 vezes maior em fumadores, do que em não fumadores!
• O consumo associado de tabaco e álcool aumenta a possibilidade de vir a desenvolver cancro na cavidade oral, em cerca de 3 a 9 vezes!

Evitar estes comportamentos é a maior ajuda para a prevenção do Cancro da Cavidade Oral!!

Fátima Agripina Martins – Médica Dentista na URAP ACeS Dão Lafões, em colaboração com a UCC Viseense

 O cancro oral pode ser prevenido!

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 O cancro oral pode ser prevenido!

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